sexta-feira, 29 de maio de 2009

Triste realidade

A gente se enche de esperança, vibra, torce, mas não tem jeito, acaba mesmo no sofrimento, porque a triste realidade é que o Palmeiras está com um time ruim e com um treinador que vive uma de suas piores fases.

No jogo de hoje contra o Nacional do Uruguai, pelas quartas-de-final da Libertadores, o Luxemburgo começou escalando mal. Três zagueiros, dois volantes, Diego Souza de atacante e o resultado foi que ficamos sem meio de campo, com os zagueiros dando chutões inócuos para fazer a ligação direta com o ataque. Ainda no primeiro tempo ele quis consertar o erro. Mas errou de novo, não taticamente, mas na escolha das peças. Tirou o mediocre Capixaba para pôr o Marquinhos. Tudo bem, é o que temos, e qualquer um é melhor que o Capixaba. Tirou um dos volantes, o bom menino Souza, para entrada de um atacante. Mas, peraí, por que o Obina? Ele mal treinou com o time! Por que não o Ortigoza, que tem entrado bem? Por que o Lenny não ficou nem no banco?

Mas no segundo tempo o técnico conseguiu ser ainda pior. O Diego Souza achou um gol ao dar um chutaço na bola passada pelo Keirrison. Sim, o Nacional começou a sair um pouco mais, mas nada que metesse medo. Vamos, então, ampliar essa vantagem, para jogar com mais tranqüilidade em Montevidéu? Não! O brilhante treinador tira o Keirrison, que, sim, não vem fazendo grandes partidas, mas é muito melhor que o Obina, e coloca o Jumar! O Jumar, Senhor! Ele volta a jogar com dois volantes e três zagueiros. E um só atacante: o Obina, um sujeito que não tem a menor intimidade com a bola, que não fez absolutamente nada. Nada. Resultado: o Nacional empatou o jogo.

Se o Beluzzo quer mesmo fazer bem ao Palmeiras, devia dar adeus ao Luxemburgo amanhã mesmo. Chega, a paciência esgotou. Ele teve tempo suficiente para montar o time, planejar, dar continuidade ao trabalho, tudo. Mas indica contratações brilhantes como Jeci e Mozart. E escala mal, subsitui mal. Chega. (E desta vez, para azar dele, não tinha o que reclamar da arbitragem, para desviar a atenção das suas bobagens).

E é bom olhar direito para esse elenco também. Craque, só tem um, o Marcos. Depois tem alguns bons jogadores: Diego Souza, Armero, Pierre e Cleiton Xavier. E uma promessa que não se firma, o Kerrison. O resto? Bem, o resto é isso mesmo, resto. E vai querer contratar mais Obinas? Porque não contrata o Borges, que está sendo desprezado no São Paulo? Se fosse o contrário, certamente eles o contratariam.

Pode até ser que passe pelo Nacional lá. Afinal, sei lá eu porque, esse time tem achado fora de casa os bons resultados que não acha no Palestra Itália - e não venha falar que é culpa da cobrança da torcida, que hoje apoiou e teve paciência até demais - mas está difícil convencer.

Existe a velha discussão do que é melhor, se jogar bonito e perder ou jogar feio e ganhar. Daí vem o Barcelona e mostra que é possível jogar bonito e vencer. E o Palmeiras tem mostrado que a sua é mesmo jogar feio e perder. No máximo empatar.

Palmeiras 1 x 1 Nacional (Diego Souza - Santiago Garcia). Estádio Palestra Itália, São Paulo. Libertadores (quartas-de-final)

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Estatísticas

Acho uma inutilidade estatísticas de um jogo. Não sei se já falei isso aqui, mas se falei, repito: pra mim a única estatística que vale é a de gols marcados. Cansei de ver jogo em que um time tem 90% de posse de bola, erra menos passes, tem mais escanteios, etc. e tal e acaba perdendo o jogo por um golzinho achado, por sorte, pelo outro time. E é por isso que futebol é legal, porque está muito além desses números.

Mas tem três estatísticas que eu gostaria muito de ver e nunca vi. A primeira é quantos escanteios batidos curtinhos, pra um companheiro logo ali do lado, se tornaram gol versus quantos gols foram convertidos por um escanteio bem batido, jogando a bola na área.

A outra é qual a porcentagem de vezes que um time realmente aproveita a vantagem de jogar pelo empate em comparação à porcentagem de vezes que o time entra jogando pelo empate e acaba perdendo.

E por fim, eu gostaria de saber quantas vezes no futebol mundial um juiz voltou atrás em uma decisão em função da reclamação dos jogadores. Se foi mais de cinco, eu dou razão aos jogadores para continuarem reclamando.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Site oficial do Palmeiras

Fazia tempo que eu não via um amadorismo assim. Só faltou o gif animado com os operários segurando a picareta. Faz mais de uma semana que o site do Palmeiras está fora do ar, e o endereço apresenta apenas uma página com o escudo do clube e o aviso "Torcedor palmeirense: O site oficial está em reformulação. Você ganhará em breve um novo portal, mais moderno, completo e muito mais interativo. Aguarde!".

Bem, esse novo portal começa já muito mal. O site vinha sendo bem trabalhado, dentro dos limites que o clube impõe, por exemplo, no que diz respeito às informações para os sócios, sempre muito escassas, mas compreensível, já que não há integração alguma dos sistemas do clube, nem funcionários dispostos a responder e-mails ou alimentar o site com informações.

Que o Palmeiras merece um site de primeira, não há dúvidas. Mas deixar o site fora do ar tanto tempo é absolutamente inaceitável.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Obina no Palmeiras

Ele está sempre acima do peso, mas não é o Ronaldo. Tanto que em 180 partidas disputadas pelo Flamengo, marcou apenas 47 gols, ou seja, uma média baixa, cerca de um gol a cada quatro jogos. Pouco para um atacante. Este ano não marcou ainda, vejam só.

Eu gosto de atacantes corpulentos, que saibam usar o corpo para ganhar dos zagueiros. Como o Kléber. Mas não acho que o Obina seja o atacante que o Palmeiras precisava. Se era para pegar refugo do Flamengo, ainda sou mais o Josiel.

Tem gente que acha difícil entender a teoria dos buracos negros. Difícil mesmo é entender as contratações do Palmeiras. Pelo menos grande parte delas (veja outros mistérios aqui.)

Acho que o Obina no Palmeiras não vai dar em nada. Ele é mais figura folclórica que artilheiro. Mas, torço para que ele me faça engolir estas palavras.


segunda-feira, 25 de maio de 2009

Ciao, Maldini

O que o Roma fez hoje não se faz: ganhar do Milan, em pleno San Siro, no dia do jogo de despedida do Maldini. Maldini foi um dos maiores laterais esquerdos que eu vi jogar. E admiro a sua história com o Milan, foram 24 anos jogando pelo clube. Nunca defendeu outra equipe, outra camisa, só a da seleção italiana. Pelo Milan conquistou sete Campeonatos Italianos, cinco Ligas dos Campeões, três Mundiais Interclubes, cinco Supercopas da UEFA, uma Copa da Itália e uma Supercopa da Itália. Pena não ter participado da conquista da Itália em 2006, mas ele já havia abandonado a azzura.


Mas hoje não foi só o Roma que colocou água no vinho de Maldini. Parte da torcida também protestou. Além das faixas exaltando seu nome, a torcida da curva sul estendeu uma que dizia: "Grazie capitano: sul campo un campione infinito ma hai mancato di rispetto a chi ti ha arricchito" (Obrigado capitão: no campo, um campeão infinito, mas você faltou com o respeito com quem te enriqueceu). Ao que ele respondeu: "Sono orgoglioso di non essere uno di loro" (Sou orgulhoso de não ser um deles).


Já é complicado entender as nuances políticas do Palmeiras, nem vou tentar entender as do Milan.

Mas que Maldini foi grande em campo, foi.



domingo, 24 de maio de 2009

O clássico e mais Marcos

Quem falou comigo nos últimos dias sabe que meu palpite para o clássico de hoje era mesmo zero a zero. Porque nenhum dos dois está empolgando. O Palmeiras anda oscilando demais e o São Paulo, apático.

Se quiser ganhar do Nacional na quinta-feira o Palmeiras vai precisar de mais vibração. Acho que não tem muito o que inventar taticamente, mas os jogadores precisam estar mais inteiros no jogo. Tirando o Marcos, é claro, que tem sido perfeito.

Marcos, aliás, amanhã assina um novo contrato com o Palmeiras. Mais dois anos como goleiro e depois mais três anos como integrante da comissão técnica. É um contrato inédito, que faz jus a essa incrível história de amor entre ídolo, torcida e clube. História que pelo visto vai ter um final feliz. Ou, melhor que isso, não vai ter final.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Categorias de base

O atacante Júlio César Vetrano, de 18 anos, chegou nesta semana ao Palmeiras para ficar em período de testes nas categorias de base. O jogador foi vencedor do projeto Gênios da Bola, desenvolvido por ex-jogadores como Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pepe e Félix e apadrinhado por Vanderlei Luxemburgo.

Acho engraçadas algumas coisas no futebol, como as escolinhas e esse tipo de projeto. Será que não aparecem nos clubes garotos suficientemente talentosos para treinar? Não foi formado ninugém tão bom quanto esse menino nas categorias de base do Palmeiras? É tão dispendioso assim para o clube investir nas categorias de base?

As duas últimas boas revelações do Palmeiras - além da tradicional formação de bons goleiros, como o Diego Cavalieri, o Bruno e o Deola - foram o Vagner Love e o zagueiro  David. Não é muito pouco para um clube da grandeza do Palmeiras? E ambos foram perdidos pelo clube. Vagner Love foi vendido prematuramente, por uma administração canhestra (para dizer o mínimo) e David se envolveu num embroglio de contrato de gaveta, novo contrato e não sei mais o que e foi para o futebol grego ou coisa que o valha.

Não acredito que seja tão difícil assim revelar craques. Tenho certeza que custa menos que investir milhares de reais na revelação do Corinthians de Alagoas ou na estrela do Mirassol. Quantos meninos não poderiam ter sido formados no clube com o dinheiro que foi gasto na contratação e no pagamento dos salários de jogadores como Fabinho Capixaba, Jefferson, Max, Jéci, Jumar, Mozart e Marquinhos, só para ficar com o elenco atual, sem parar para lembrar a enorme lista de inutilidades que o Palmeiras contratou nos últimos anos, como Ricardo Boiadeiro, Lopes, Gioino, Florentin, Adriano Chuva, entre outros de uma lista - infelizmente - enorme?

Quando vejo notícias sobre esse Henrique, agora esse Júlio César, sei não...

terça-feira, 19 de maio de 2009

Dúvida

Procurei essa informação pela web, mas não encontrei. O Diego Souza, por aquela agressão no Domingos, do Santos, foi punido com a suspensão de oito jogos no campeonato paulista de 2010. Muito bem, não sei até quando vai o seu contrato com o Palmeiras, mas vamos imaginar que agora no meio do ano, quando se abre a janela européia, ele seja transferido para um clube italiano (tomara que não!). Como fica o cumprimento dessa pena? Não joga durante oito rodadas do campeonato italiano? Fica por isso mesmo? Estranho, não? Se alguém souber explicar, por favor.

Vai começar a série C!

E domingo o Ituiutaba fará a sua estréia no Brasileirão série C. O grupo C é o grupo da morte da terceirona, com Ituiutaba (MG), Guaratinguetá (SP), América (MG), Gama (DF) e Mixto (MT). O Boa estréia em casa, pegando o Guará, às 15 horas.

Ao todo são vinte clubes disputando o título. Na primeira fase, os times são divididos em quatro grupos de cinco, que jogam entre si em turno e returno e os dois primeiros classificam-se para a fase seguinte.

Na segunda fase, os oito classificados são divididos em quatro grupos de dois clubes, que jogam em ida e volta, e os vencedores classificam-se para a fase seguinte.

Na terceira fase, de novo são grupos de dois times, desta vez apenas dois grupos, e os clubes se enfrentam em jogos de ida e volta. Os vencedores vão para a quarta e última fase, agora sem grupos, já que são apenas dois times, que jogam em ida e volta decidindo o titulo de campeão brasileiro da série C 2009.

Simples, não? Não entendo porque na série A fazem esse esquema confuso de turno e returno.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Caro Keirrison

Caro Keirrison,

Que você é um menino de talento, ninguém duvida. Tanto que saiu do Coritiba, um time de médio pra pequeno no cenário nacional, e veio para um time de ponta, o Palmeiras. Apesar desse salto, que deve ter representado também um salto financeiro para você, você ainda não é ninguém no futebol. Por enquanto, você é só uma promessa. Para virar uma realidade, você precisa de muito trabalho e de muitos gols. E para isso, você precisa de uma coisa que seu colega Ronaldo mostra ter e você não: alegria de jogar.

Não digo nem pelo jogo de ontem, pois vi apenas os 25 minutos finais. Mas é difícil ver você alegre em campo, mesmo quando o time está jogando. Você está sempre com uma expressão de enfado, como se tudo aquilo fosse pequeno para você, como se só você fosse craque e seus companheiros não estivessem à sua altura. 

Eu lhe digo uma coisa: se você estiver considerando o Palmeiras apenas uma ponte para qualquer time da Europa, melhor ir embora logo. A gente não precisa de jogador que não está inteiro em campo, que está com a cabeça apenas no dinheiro, que não tem alegria de jogar.

Pense um pouco que essa possível transferência para a Europa é uma conseqüência e que quem conseguiu ir para os times de ponta, e não para as Ucrânias da vida, conseguiu porque jogou com prazer, com garra.

Com essa cara em campo de quem comeu e não gostou me parece que seu destino será mesmo ser mais uma promessa que não vingou, como tantas que vimos passar pelo futebol. E não por falta de talento, mas por assumir uma postura equivocada.

Tenha calma, você é muito jovem ainda, tem tempo para se transformar num ídolo e num craque de verdade. Acho que quando a imprensa e mesmo nós torcedores começamos a te comparar com os outros artilheiros desta temporada, como o Ronaldo, o Kléber, o Washington e o Fred, você achou que já era grande coisa.

Mas andou se escondendo em alguns jogos importantes, parece que nunca chamou a responsabilidade para si. E aqui não estou falando de efetivamente marcar um gol, mas da postura em campo. Você precisa tomar cuidado com isso, já ouvi lhe chamarem de Pipok9...

Com um pouco mais de humildade e alegria de estar em campo, você pode chegar lá. Por enquanto, Keirrison, você é só um atacante de nome esquisito que fez um bom início de temporada.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Repatriações

Este campeonato brasileiro está prometendo uma boa disputa de artilheiros. Temos Keirrison no Palmeiras, Nilmar no Inter, Ronaldo no Corinthians, Adriano no Flamengo, Washington no São Paulo, Kléber no Cruzeiro e Fred no Fluminense, para ficar nos principais.

Interessante notar que quatro deles - Kléber, Fred, Ronaldo e Adriano - são craques "repatriados". Mesmo o Washigton e o Nilmar já andaram em terras estrangeiras, ainda que não com tanto alarde quanto os outros. Andou se falando também na repatriação do Ronaldinho Gaúcho. Eu sonho com a repatriação do Alex (mas sei que por enquanto é um sonho impossível). Fala-se também no Roberto Carlos e vira e mexe surge um nome "repatriável".

Acho ótimo que os craques estejam voltando para o nosso futebol. Mas será que não é a hora de se começar a fazer alguma coisa para se evitar futuras repatriações? Ou seja, será que não é a hora de começar a se trabalhar seriamente para se manter os craques aqui?

Acho que o sucesso desses repatriados neste Brasileirão poderá fazer muito pelo nosso futebol. Poderá fazer com que jogadores mais jovens pensem duas vezes antes de ir para a Ucrânia. Poderá fazer com quem quem está lá pense em voltar. Poderá fazer com que dirigentes vejam que é bom ter craques no time. Poderá fazer com que mais torcedores voltem aos estádios, com que as tevês tenham mais audiência...

Por isso eu torço muito pelo sucesso de todos eles. - Mas não fazendo gol contra o Palmeiras! - Eu quero ver o campeonato brasileiro cheio de craques. E não só lá no ataque.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Futebol pelo rádio

Outro dia eu estava em casa vendo um jogo do Palmeiras pela tv a cabo e minha mãe na casa dela ouvindo pelo rádio. No intervalo, como de costume, nos telefonamos. E ela comenta comigo: "só achei que o Cleiton Xavier está jogando muito recuado". Minha mãe realmente vê o jogo pelo rádio.

Nas minhas mais remotas lembranças de infância está lá aquele som inconfundível dos domingos à tarde, da transmissão de jogos pelo rádio. Meu pai, minha mãe e meu avô sempre foram ouvintes atentos das transmissões radiofônicas.

Minha mãe sempre conta que na Copa de 58 os jogos eram transmitidos em um horário no qual meu avô estava no trabalho. Ela, então, ficava em casa e, numa antecipação do que viria a ser a transmissão de jogos pela internet na forma de textos descritivos (a transmissão ao vivo que os portais fazem), ela ficava anotando minuto a minuto as jogadas que aconteciam para reportá-las à noite para o meu avô. Só que naquela época havia um problema, a transmissão era absolutamente instável e às vezes o som sumia no meio de chiados, ou sumia de vez mesmo. Mas ela não perdia a esportiva e não desgrudava o ouvido do rádio.

Foi ouvindo Fiori Gigliotti, Osmar Santos e José Silvério que eu aprendi a gostar de futebol. No Museu do Futebol uma das coisas que mais me emocionou foi a ala dedicada aos grandes locutores de rádio.

O rádio é muito mais indispensável ao futebol que a televisão. Uma boa transmissão de rádio tem um bom locutor e bons repórteres (coisa cada vez mais rara na tv) e não precisa de replays, tira-teimas, nada disso. Um bom locutor faz mesmo você ver a jogada.

Para provar isso, aqui vão os meus três narradores preferidos. Feche os olhos e ouça:









quarta-feira, 13 de maio de 2009

Mostra Júlio Botelho

Quem o viu jogar, como a minha mãe, jura que ele era demais. E devia ser mesmo, tanto que uma atuação histórica sua completa agora 50 anos e é tema de exposição no Palmeiras. Julinho Botelho entrou como titular no lugar de Garrincha em um amistoso da seleção contra a Inglaterra em pleno Maracanã. Foi uma vaia só. Só que aos três minutos ele marcou um gol. E fez a jogada do segundo. E jogou muito. Saiu de campo aplaudido de pé. Isso foi no dia 13 de maio de 1959.

Julinho jogou no Juventus, na Portuguesa, no Palmeiras e na Fiorentina (Itália). É reverenciado aqui e lá. Ganhou muitos títulos pelo Palmeiras e pelos outros times nos quais jogou. Morreu em 2003, aos 73 anos.

Mas quer saber mais? Então faça o que eu vou fazer neste fim de semana. Visite a "Mostra Júlio Botelho" que vai de hoje, dia 13 até 31 de maio no Salão de Troféus do Palmeiras. 


Mostra Júlio Botelho
De terça a sexta, das 14h30 às 20h
sábados e domingos, das 10h30 às 18h.
Quem não for associado do clube, deve solicitar a visita através do e-mail historia.palmeiras@gmail.com 
Entrada franca
Sala de Troféus da S. E. Palmeiras - Rua Turiaçu, 1840 

terça-feira, 12 de maio de 2009

São MARCOOOOOOOOOOOOOOS

Ele de novo! São Marcos! Com sua camisa 12 salvando o Palmeiras na Libertadores. Parece que o Luxemburgo não quer ganhar essa taça, mas o Marcos quer. Defendeu tudo e mais um pouco durante o jogo. Fez milagres. E vai ver tomou o gol só pra ser santo salvador de novo. Pra fazer a gente lembrar de 99. E de 2000. E eu me angustiei de novo por ir para os pênaltis. E o Mozart (não, esse cara não tem nada a ver com o Palmeiras, não deu liga, pode ir embora) me faz sofrer. Mas o Marcos, são Marcos, é ele quem está no gol. Então, é correr para o abraço!

Folha Imagem

Mas eu não gostei das substituições que o Luxemburgo fez durante a partida. Eu tiraria o Wendel para pôr o Willians ou o Ortigoza e olhe lá. Acho engraçada uma coisa, todo jogo o Luxemburgo faz as três substituições. Às vezes parece que faz só porque tem direito a três substituições. Como quando trocou o Souza, que tem estado sempre muito bem e hoje não foi diferente, por esse Mozart, que entrou, de cara tomou cartão idiota e evitável e daí tirou o pé no lance do gol. Luxa, não leva multa nem perde ponto se não fizer as três substituições, viu?

Outra coisa. Uma hora eu preciso ter tempo para ir atrás de uma estatística (falando nisso, preciso escrever sobre a inutilidade das estatísticas no futebol - ou eu já fiz isso?). Eu não tenho os números, mas tenho certeza absoluta que a maioria esmagadora dos times que entra em campo jogando pelo empate, perde o jogo. E hoje não foi diferente.

Restam agora seis jogos. Nada mais de jogar pelo empate. Vamos ganhar, Porco! Vamos que são Marcos merece mais esse título!

Sport 1 x 0 Palmeiras (Wilson) - Sport 1 x 3 Palmeiras (Igor - Marcão, Danilo e Armero) nos pênaltis - Estádio Ilha do Retiro, no Recife - Libertadores (oitavas-de-final).

Imbróglio suíno

E a Conmebol oficializou mesmo a passagem do São Paulo e do Nacional do Uruguai diretamente para as quartas-de-final da Libertadores em função da decisão dos times mexicanos de saírem da competição por não poderem jogar em casa por causa da gripe suína.

Não opino sobre quem tem razão sobre a realização ou não dos jogos no México pois acho que quem teria que decidir isso não seriam nem os jogadores, nem as diretorias dos times, nem as federações, mas sim autoridades sanitárias. Não tenho condições de avaliar os riscos reais, mas, em princípio, me parece um pouco de exagero de um lado e teimosia do outro.

Mas absurda é a decisão da Conmebol. Beneficia tremendamente São Paulo e Nacional, numa absoluta falta de respeito com todos os outros competidores. Frente à desistência dos times mexicanos, seria razoável convocar para a competição os times com melhor pontuação dentre os desclassificados na primeira fase, ou os terceiros colocados dos grupos dos desistentes e assim promover as partidas de oitavas-de-final do São Paulo e do Nacional.

A decisão da Conmebol foi preguiçosa e injusta. Espero que não manche esta Libertadores.

Agora, cá entre nós, é incrível a sorte que o São Paulo tem. Enquanto o Palmeiras pega um dos piores adversários que poderia ter, o São Paulo simplesmente passa por W.O. É dose!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Craques

Meu amigo Mário Reys defende a tese de que craque, para se consagrar de verdade, tem que fazer uma bela Copa do Mundo. Como Pelé, Garrincha, Eusébio, Cruyff, Maradona, Platini, Romário, Ronaldo, Zidane, para ficar com alguns. Segundo ele, falta uma grande Copa para jogadores como Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Cristiano Ronaldo serem realmente grandes craques. Concordo com ele. Mas acho que existe uma outra categoria, a dos craques que indiscutivelmente são craques, mas que não tiveram oportunidade na seleção.

Esses se diferem do grupo do Ronaldinho Gaúcho e do Kaká porque esses tiveram oportunidade na seleção, estiveram em uma Copa do Mundo e não justificaram a condição de craque. Não mostraram lá na Copa o futebol que mostram em seus clubes.

Essa outra categoria não, esses muitas vezes sequer chegaram a ser titulares da seleção. Por teimosia ou falta de visão do técnico. Por azar de ter uma contusão na hora errada. Por não terem sabido cavar seu espaço lá. Por injustiça divina.

Mas imagina o que não poderiam ter feito numa seleção se tivessem tido uma oportunidade de verdade de serem titular da seleção caras como Ademir da Guia, Dirceu Lopes, Alex (o que foi do Palmeiras), Evair, Djalminha.

Ou será que teriam caído na mesma categoria do Ronaldinho Gaúcho? Jamais saberemos. Mas o que dá para afirmar é que talvez não dê para colocar seu nome na história do futebol mundial, mas é possível, sim, ser craque sem ser titular da seleção. 

(E não vou nem falar nos cabeça de bagre que sabe-se lá porque também, acabam sendo convocados. Alguns viram até capitão da seleção e mais tarde técnico.)

domingo, 10 de maio de 2009

Começou!

Começou o Campeonato Brasileiro. E começamos bem. 2 x 1 de virada em cima do Coritiba em casa. Eu adoro campeonato de pontos corridos e já estava bem nervosa com a perda de três pontos em casa logo de saída, quando o Luxemburgo resolveu dar uma forcinha pros reservas e colocar em campo Diego Souza, Keirrison e Cleiton Xavier. Eles não só resolveram como, de quebra, o Keirrison mandou a nhaca pra longe, marcando contra seu ex-time.

Mas digno de nota mesmo nesta primera rodada foi o golaço do Nilmar no Pacaembu, na vitória simples do Inter sobre o Corinthians. Histórico.

A partir de agora cada jogo é importante, cada ponto perdido pode significar a perda do campeonato. Daqui até seis de dezembro será uma emoção só.

No ano passado eu dei palpites sobre os candidatos ao título, os candidatos ao rebaixamento e os que iam dar trabalho. Dos quatro que eu coloquei como candidatos ao título, um foi campeão (São Paulo), outro ficou em quarto lugar (Palmeiras), outro em sexto (Inter) e outro em 14º (Fluminense, a decepção da temporada). Entre os candidatos ao rebaixamento, dois realmente cairam (Portuguesa e Ipatinga), mas nos outros dois errei feio, um ficou em 8º (Goiás) e outro em 10º (Vitória).

Então vamos lá, para os palpites deste ano:

Candidatos ao título 
Palmeiras, São Paulo, Cruzeiro, Inter, Corinthians.

Candidatos ao rebaixamento
Grêmio Barueri, Avaí, Náutico, Santo André, Atlético Mineiro (como todo ano um grande tem caído, quem sabe este não é o ano de um grande cair pela segunda vez?).

Vão dar (muito) trabalho
Grêmio, Flamengo, Fluminense, Sport, Santos.

A conferir em dezembro.

sábado, 9 de maio de 2009

Disputa de pênaltis

No livro de regras está "tiros do ponto penal". Mas a gente conhece mesmo como disputa de pênaltis. Esta semana eu vi uma, Atlético Mineiro x Vitória, pela Copa do Brasil. Pra mim era absolutamente indiferente o resultado. Não tenho simpatia nem antipatia por nenhum dos dois times. É um campeonato que não conta com a presença do Palmeiras. Mas eu fiquei com o coração batendo mais forte, deu um friozinho na barriga. É incrível como esse tipo de decisão de jogo tem a capacidade de mexer com os nervos da gente. Até quando nada que nos faça sentido está em jogo. Talvez o ponto seja que, ainda que não nos faça sentido, que nosso time não esteja envolvido, se há uma disputa de pênaltis é porque há algo em jogo. Ela só existe em decisões, em mata-matas.

Eu tenho um fascínio pelas decisões por pênaltis. Mas juro que prefiro que os títulos do Palmeiras sejam decididos sem elas. É muito sofrimento!

Talvez o meu primeiro grande sofrimento com disputa de pênaltis tenha sido nas quartas-de-final da Copa de 86, com a seleção brasileira perdendo para a França. Depois veio 94. Estava vendo o jogo na casa de uma amiga, a Ciça, com um monte de amigos. Confesso que não ficaria triste com o título da Itália, mas ali, na hora, é claro que me deixei contagiar pelo Brasil inteiro torcendo pelo tetra. Vamos para os pênaltis e a Ciça resolve que não vai ver. Sai da sala e só volta quando já estávamos todos comemorando.

Corta para a Copa de 98. Semifinal Brasil x Holanda, um dos jogos mais incríveis que já vi. Vamos para os pênaltis. Os mesmos amigos juntos, desta vez na minha casa. Ciça sai da sala, vai lá pra fora e só volta quando já estávamos todos comemorando.

Corta para a final da Libertadores em 99. Palmeiras x Deportivo Cali. Os mesmos amigos. Agora na casa da Bia e do Luis. Lá vamos nós para os pênaltis. Tudo pronto, os jogadores já indo para a grande área, quando eu olho e berro: "Ciça, sai já daqui!!!". Graças a Deus ela saiu a tempo de voltar só quando já estávamos comemorando.

Corta para a semifinal da Libertadores em 2000. Palmeiras x Corinthians. Só eu e o Carlos em casa. E vêm os pênaltis. E eu ligo para a Ciça: "pelamordedeus promete que você vai ficar longe da tv!". Marcos pega o pênalti do Marcelinho e ela me liga de volta quando já estava comemorando.

(A final dessa Libertadores, contra o Boca, eu juro que apaguei da memória.)

Corta para a semifinal da Libertadores em 2001, Palmeiras x Boca. Eu e o Carlos no Parque Antártica lotado. Foi a noite em que eu conheci e odiei Riquelme. Pênaltis em casa. Eu confiante. Mas mesmo assim é bom não bobear. Ligo pra Ciça que já atende falando:"Fica tranqüila, já tô saindo da frente da tv". Mas dessa vez a gente não comemorou. E assim acabou uma bela superstição.

E já que estou falando de pênaltis, quero deixar registrado aqui que eu sou totalmente contra a paradinha. Acho que tinha que ser proibida. Mais. Acho que batedor de verdade devia ter vergonha de fazer essa covardia com o goleiro. Tinha que provar a competência batendo pra valer. E não adianta vir falar que o Pelé que inventou e que não sei quem mais também dava a paradinha. Acho uma sacanagem, uma covardia. Melhor perder como um Baggio que converter com paradinha.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Estádios

Em troca de e-mails futebolísticos com meu pai, surge uma informação interessantíssima sobre os estádios dos clubes paulistas no início dos anos 50. Conta o meu pai:

"Naquela época, os times da capital que disputavam a primeira divisão que tinham estádio próprio eram só o Palmeiras, com o Parque Antártica, o Juventus, com o Rodolfo Crespi, na Rua Javari e o Nacional, com o Nicolau Alayon, na rua Comendador Souza. O Ypiranga tinha um estadiozinho muito pequeno na rua Tabor, que só abrigava jogos muito pequenos. Os demais ele mandava no  Pacaembu, onde também o Corinthians e o São Paulo mandavam todos os seus jogos . O Comercial, que também não tinha estádio, era "inquilino" do Juventus ou do Nacional e a Portuguesa, que tampouco tinha estádio, mandava os jogos grandes no Pacaembu, e para os médios e pequenos, alugava o Parque Antártica ou o Nicolau Alayon.

O Corinthians tinha a Fazendinha, que mantém até hoje apenas para treinamentos.
O Sâo Paulo tinha o Canindé, que era apenas um campo de treinos, sem arquibancadas. Só virou estádio depois que o São Paulo vendeu a área para a Portuguesa que lá construiu inicialmente o antigo estádio de madeira, que tinha o apelido de Ilha da Madeira e, posteriormente, o estádio atual.
 
Os outros três times que disputavam o campeonato eram de Santos: o Santos, que já tinha o atual estádio Urbano Caldeira, na Vila Belmiro, a Portuguesa Santista, que já tinha também o Ulrico Mursa, e o Jabaquara, que não tinha estádio e mandava seus jogos no estádio do Santos."

Isso me faz pensar na atual discussão sobre a cessão do Pacaembu para o Corinthians. Por mais que meu amigo Vitor argumente - e olha que ele argumenta muito bem, por vezes quase me convence - não consigo achar que seja uma boa idéia. Talvez eu ainda seja uma romântica em tempos de futebol-comércio. Mas me pergunto se realmente todo clube precisa ter um estádio; se realmente o Palmeiras precisa construir aquela arena (ok, eu votei a favor, mas no fundo acho que foi mais ideologicamente que pela arena em si).

Eu acho deliciosa a idéia de ter um estádio que é de todos e não é de ninguém. Por que acabar com isso?

Será que não seria simpaticíssimo para o futebol se os clássicos fossem sempre disputados em campo neutro, no caso o Pacaembu? Será que o conceito de um campo neutro não ajudaria a amenizar os ânimos das gangues organizadas que frequentam os estádios? Será que com isso não começaríamos a mudar alguns valores para, um dia, voltarmos a assistir aos jogos lado a lado com o torcedor adversário?

Tá, eu sou mesmo romântica e saudosista (e com saudades de uma época que eu nem vivi). E não adianta me vir com números e explicações comerciais, eu vou exercer o meu direito de ser romântica e saudosista até o fim.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Elegância no futebol

Definitivamente a elegância está em baixa no futebol. E não estou falando de jogadas técnicas, passes primorosos, gols de placa. Eu falo da elegância dos jogadores mesmo. Lembro com saudades dos uniformes dos anos 70 e seus calções curtos, que deixavam à mostra as pernas dos jogadores.

O Leão se consagrou não só pelas ótimas defesas, mas também pelas belas pernas. Atualmente jogador nenhuma tem a chance dessa consagração. Ninguém vê as suas pernas.


Hoje, esses calções que mais parecem que o jogador está usando a cueca samba-canção do irmão mais velho, tiram qualquer possibilidade de charme dos jogadores. É uma coisa horrorosa.



Já vi muita gente criticando as camisas atuais, horrorosas por estarem cheias de patrocínios. Mas ninguém fala mal dos calções ridículos. Lanço aqui uma campanha pela volta dos calções curtos!!

Curioso é que quem eu tenho visto usando uns calções um pouco mais curtos, são alguns juízes, como o Leonardo Gaciba. Não vou discutir as arbitragens dele aqui, mas que ele anda muito mais elegante que os jogadores, isso anda.



Outra coisa que me choca esteticamente de tempos para cá são as fotos oficiais. Antigamente formavam-se duas colunas: os jogadores de trás em pé e os da frente agachados. Hoje em dia eu não sei se é preguiça de agachar ou o que é - não consigo entender mesmo - mas a fila da frente não agacha. Ao invés disso, fica numa posição que me lembra muito as ginásticas que as mulheres fazem para usar banheiros públicos. Gente, isso é muito feio!!! É assim que esse jogadores querem passar para a posteridade? Pelo amor de Deus! Pelo bem da elegância, peço aos meio-campistas e atacantes que voltem a agachar nas fotos. Olhem bem e vejam que o pedido faz sentido.


quarta-feira, 6 de maio de 2009

Gol de quem?

Eu vi o jogo do Palmeiras ontem pelo Sportv. Com replays de vários ângulos e tudo. Agora acabo de dar uma passada pela imprensa na internet, lendo os comentários sobre o jogo. Só eu e o Cleiton Xavier achamos que o Ortigoza na verdade não chegou a tocar a cabeça na bola?

Chutamos a pedra

José Patrício/AE


A primeira pedra no meio do caminho foi vencida. Tá certo que ela podia ter sido chutada pra mais longe, não fosse a trave duas vezes. Mas também podia ter sido uma topada dolorida e não foi.

Gostei do Kerrison ontem. Não marcou, mas acertou o travessão (de novo!), se movimentou, apareceu pro jogo e não ficou escondido com andou fazendo em várias partidas. Gostei também do Cleiton Xavier e do Diego Souza.

Mas não gostei do Luxemburgo. Por que ele insiste com o Marquinhos? Por que, meu Deus, por que? Por que ele não colocou o Souza nem no banco? Só espero que ele tenha se convencido que quem temos para a lateral direita é o Wendel. Tudo bem, ele pode não ser um Arce. Mas que é infinitamente melhor que o Capixaba, é.

Terça-feira temos tudo pra chutar essa pedra pra bem longe, de vez.

Palmeiras 1 x 0 Sport (Ortigoza) - Estádio Palestra Itália, em São Paulo - Libertadores (oitavas-de-final)

terça-feira, 5 de maio de 2009

Pedras no caminho

Lembro que nos anos 90 sempre tinha um Grêmio no meio do nosso caminho. Agora sempre tem um Sport. Nas oitavas de final da Libertadores estão 16 times. Tínhamos, portanto, 15 adversários possíveis, mas teve que ser, de novo, o Sport. Espero que passando por essa provação o caminho heróico seja aberto rumo à glória.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Em tempo - Campeonato Mineiro

Pra mim o Ituiutaba é o vice-campeão moral do campeonato mineiro deste ano. Afinal, perdeu a semi-final pro Cruzeiro, mas não tomou cinco, como o Atlético.

E a minha previsão é a seguinte. Anota aí: em 2010, Boa na final contra o Cruzeiro. E 2011 será o ano histórico em que o Ituiutaba ganhará o seu primeiro título estadual.

domingo, 3 de maio de 2009

O Campeonato do Gordo

Esta é a minha centésima postagem aqui. E pra falar de um campeonato vencido pelo maior rival... O Paulista que tinha tudo para ser do Palmeiras, acabou sendo mesmo do Corinthians, do Ronaldo. Este campeonato teve um grande nome e esse nome foi o Ronaldo. Pela atenção que a mídia lhe deu e pelas atuações que teve. Por ter feito gols contra todos os três grandes, por ter feito golaços. Por ter renascido, mais uma vez, para o futebol.

Vão lá, caros rivais, comemorem. Enquanto isso nos concentramos na Libertadores. Nos vemos no Brasileirão.