sexta-feira, 31 de julho de 2009

Doce sabor da liderança

Depois de termos tido a primeira vitória do Muricy dirigindo o time, quarta, contra o Fluminense, e do Atlético Mineiro ter perdido para o Flamengo, sentimos o doce sabor da liderança. Quanto tempo vai durar? Difícil saber. Guilherme, um amigo flamenguista, me pergunta se estou confiante no título. Respondo que por enquanto não dá para ter confiança total. Se a janela fechar e Diego Souza e Cleiton Xavier continuarem no time, aí vai dar para confiar. Se eles sairem, vai ser bem mais difícil. Mas vai depender também das perdas no elenco dos outros times.

Bastidores do Morumbi

Recebi este vídeo da minha amiga palmeirense Soraya Abud Miller e, apesar do viés bastante corintiano, está engraçado. Pena não ter créditos.


segunda-feira, 27 de julho de 2009

Será mesmo uma melancia?




Comentário do meu pai - sãopaulino, para quem não sabe - sobre o meu post "E não é que ele ficou bem de verde?" (não me perguntem por que, mas meu pai envia os comentários para mim por e-mail, ao invés de comentar aqui mesmo no blog) :

"Pode até ter ficado bem, só que eu o vejo como uma melancia:
VERDE por fora, mas por dentro, VERMELHO, da polpa, PRETO, das sementes e BRANCO, da parte interna da casca."

Falta pouco

E o Ituiutaba está a uma vitória da classificação para as quartas-de-final da série C. Mas não vai ser fácil. O jogo é contra o Guarantiguetá, aqui em Guará, domingo que vem às 16 horas. Bem que a Globo podia passar, né? Porque eu acredito na vitória do Boa!

E não é que ele ficou bem de verde?

Fernando Santos/Folha Imagem

Ô, o freguês voltou! O freguês voltou!

Que alegria ter de volta o nosso freguês na primeira divisão. Ano passado teríamos terminado em melhor posição o campeonato brasileiro se eles não tivessem caído.

E o jogo de hoje foi indiscutível. 3 x o fora o baile. Três gols de Obina que, se tudo der certo, me faz queimar feio a língua e ainda termina artilheiro deste campeonato. Pena o Gordo ter caído com todo o seu peso em cima da mão e não ter quase jogado. Porque ganhar com ele em campo teria sido mais gostoso.

Muricy vai pegar um time que está em ascendência, jogando muito bem. Confesso que quando vi a escalação hoje, com três volantes, não gostei. Mas no decorrer do jogo entendi e até dei razão ao Jorginho. Ou ao Muricy, sei lá.

Só acho que o Diego Souza rende mais quando joga um pouco mais atrás. Por isso, na hora de tirar o Edmilson, eu mudaria o esquema e colocaria o Ortigoza lá na frente. Mas isso são só bobagens minhas, porque ganhar de três foi lindo.

E olha que os jogadores estavam cansados porque tiveram de ir de ônibus para Presidente Prudente (o aeroporto de lá ficou sem teto por causa do mau tempo) e chegaram lá às duas da manhã. Imagina se o time estivesse descansado!

Confira aqui como foi lindo.


quarta-feira, 22 de julho de 2009

Três toques

1) Se o Palmeiras de Jorginho ganhar logo mais à noite do Goiás no Serra Dourada e ganhar o clássico no domingo, Muricy assumirá com mais responsabilidade ainda.

2) Tá, confesso, ainda me é muito fresca e forte a imagem do Muricy com aquele agasalho preto do São Paulo para vê-lo no Palmeiras.

3) Meu pai discorda do final do meu post anterior dizendo que Muricy é apenas técnico e não mágico e por isso não pode garantir todos os títulos. Eu respondo dizendo que estou cansada de ouvir falar em salário de meio milhão de reais como se fosse uma coisa normal. Não é. Por isso acho que quem o recebe tem também que fazer acima do normal.

Muricy no Palmeiras. Ou a chance perdida de Belluzzo.

Quando eu achava que o Palmeiras estava com a faca e o queijo na mão para fazer história e iniciar uma nova fase no futebol brasileiro, eis que tudo muda. Eu acreditei quando o presidente Belluzzo disse que se deveria criar um teto salarial no futebol brasileiro. E concordei com ele. E achei que isso era o sinal de que ele iria começar uma nova era, efetivando o Jorginho, que passaria a ganhar um pouco mais que os seus atuais vinte mil reais, mas algo ainda dentro de realidades do mundo real e não dentro das loucuras do mundo do futebol. Só não imaginava que o teto a que Belluzzo se referia era de R$ 450 mil mensais.

O Palmeiras fechou com Muricy. E o valor divulgado foi esse. Vinte e duas vezes e meia maior que o que recebe Jorginho. Indiscutivelmente Muricy é um técnico com uma bela carreira e vários títulos, mas será ele vinte e duas vezes e meia melhor que Jorginho? E terá ele a química certa e necessária com os jogadores, com o clube, com a torcida? Sim, porque o mundo do futebol alardeia grandes profissionalismos, salários astronômicos, mas para ter sucesso ainda depende de coisas do mundo real, do mundo do amadorismo, como essa tal química. Já vimos grandes elencos, dirigidos por técnicos de primeira, naufragarem por não terem o entrosamento ideal.

Segundo a Gazeta Esportiva.Net, "o salário do treinador será de R$ 450 mil por mês, sem contar os prêmios por conquistas." Ora, quem ganha quase meio milhão de reais por mês ainda precisa de prêmios, de incentivos, para conquistas? Quem ganha uma fortuna dessas não tem a obrigação de ganhar tudo o que disputar?

Fora de campo, acho que a diretoria tomou a decisão errada, vai continuar sangrando os cofres do clube para arcar com o salário milionário de um técnico. Mas como a decisão foi tomada, espero que dentro de campo o Muricy corresponda e ganhe tudo que disputar. Brasileiro neste ano e tríplice coroa com Paulista, Libertadores e Brasileiro de novo, no ano que vem é o que eu espero. Ele chega com essa obrigação. E menos que isso será decepção.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Factóides

César Maia, ex-prefeito do Rio, ficou conhecido pelos seus "factóides", fatos que ele inventava para chamar a atenção da mídia. E parece ter feito escola. Luiz Gonzaga Belluzzo, pelo jeito, está tendo aulas.

Primeiro a indefinição da efetivação ou não do Jorginho como técnico do time. Num momento dizia-se que a definição viria depois do jogo contra o Flamengo. O Palmeiras foi lá no Maracanã, venceu, e nada de definição. Depois viria depois do jogo contra o Santo André. Nova vitória e novo silêncio. Agora diz-se que a definição virá depois do clássico contra o Corinthians. Será?

E que critério é esse? Se para manter um técnico no cargo não são só os resultados que importam, mas o seu projeto, o seu trabalho como um todo - ao menos era isso que o próprio Belluzzo falava quando Luxemburgo teve maus resultados na Libertadores e no Paulistão -, por que para efetivar um técnico ou não aguardam-se resultados?

Teve também a entrevista "irônica" na qual o Jorginho já teria sido efetivado, mas depois tudo não passou de um erro de interpretação...

Agora um novo factóide. Talvez para desviar a atenção da questão do técnico. A contratação de um atacante brasileiro que estaria jogando no Leste Europeu ou qualquer coisa assim. Já começam os rumores sobre o nome de Vagner Love.

Ora, presidente, se contratou mesmo, fala logo. Se não contratou, fica quieto e não faz espuma.

Decepcionante, professor Belluzzo, decepcionante.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Nuvens

Não sei se foi Tancredo Neves ou Magalhães Pinto, mas certamente foi um político mineiro, que disse que "política é como nuvem". Eu diria que futebol também é como nuvem. Outro dia mesmo, 10 de maio, pouco mais de dois meses atrás, eu coloquei o São Paulo como candidato ao título do Brasileirão e o Atlético Mineiro, candidato ao rebaixamento.

Quem leu isso e viu o jogo de ontem vai achar que eu não entendo nadica de futebol. O Atlético só não goleou historicamente o São Paulo pela má pontaria de seus atacantes, principalmente o ex-sãopaulino Éder Luis. Mas o São Paulo parecia um time da série C.

Sim, em maio o São Paulo era dirigido pelo Muricy e o Atlético pelo Leão. Agora as equipes são comandadas, respectivamente, por Ricardo Gomes e Celso Roth.

Além da dança dos técnicos, a janela está se abrindo... Veremos como estarão as nuvens daqui a dois meses.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Brasileirão x Libertadores

Achei um absurdo ontem a Globo ter transmitido para São Paulo um jogo da 11ª rodada do Brasileirão ao invés de passar a final da Libertadores. Achei mesmo. Afinal, era a final do campeonato mais importante do continente (não é isso que a própria emissora vende ao público quando lhe interessa?) contra uma rodada ainda inicial do Campeonato Brasileiro.

Mas, confesso que o coração falou mais alto e eu assisti a Flamengo x Palmeiras. E não me arrependi. Porque gostei muito do que vi. Gostei da vitória por 2 x 1, é claro, mas gostei, principalmente, da postura do time, de como o Jorginho o armou, mesmo tendo vários desfalques. Fazia tempo que não dava gosto (e não nervoso) ver um jogo do Palmeiras. E ontem deu. Marcação adiantada (que eu acho sempre ideal), belos e eficientes contra-ataques, postura defensiva bem mais consistente.

Espero que continue assim.

Bem, com isso acabei não vendo mais uma vez um time brasileiro perder uma final de Libertadores em casa para um time estrangeiro. Senti pelo Kléber. Mas quem sabe ano que vem ele não ganha por outro time? ;-)

Hábito nojento

Foram poucas as oportunidades que eu tive de falar pessoalmente com jogadores de futebol. Lá por 1987, quando eu trabalhava na redação do saudoso "Mulheres em Desfile", da TV Gazeta, conversei com o Zetti, naquela época ainda goleiro do Palmeiras e com um recorde de trocentos minutos sem levar um gol.

Tive a honra de falar também com outros dois grandes goleiros palmeirenses: Marcos e Valdir de Morais. E goleiro parece ser a minha especialidade, pois, além deles, tive o prazer também de cumprimentar Gilmar dos Santos Neves. Bem, goleiro e campeão do mundo, porque outro que eu fui tietar foi o capitão Bellini.

Acho que pela emoção do encontro, em nenhuma dessas oportunidades eu lembrei de tentar elucidar com um deles a grande pergunta que me atormenta a cada jogo que eu vejo pela tv: por que jogador de futebol cospe tanto?

Já reparou? Basta focalizar mais de perto um jogador e záz! Lá vai aquela cuspida nojenta para o gramado. Jogador consagrado, iniciante, craque, perna-de-pau, zagueiro, goleiro, atacante, meio-campo, não importa, todos cospem. Alguns técnicos também cospem. Mas é engraçado, juiz e bandeirinha raramente eu vejo cuspir.

Jogador de basquete não cospe na quadra. Nem jogador de vôlei. Nem tenista. Mas jogador de futebol cospe o tempo inteiro. Por que?

terça-feira, 14 de julho de 2009

Quando onze não querem, um não fica

Tenho lido e ouvido na imprensa que os jogadores do Palmeiras têm jogado "pelo Jorginho". Ou seja, dá a entender que eles estão se esforçando mais agora do que o que faziam na época do Luxemburgo. Porque gostam do Jorginho.

Por outro lado, o Santos toma uma goleada histórica de 6 x 2 do Vitória, com inevitável demissão do Vagner Mancini. Que lembra aquela que o Palmeiras tomou, de 6 também, do Figueirense, e que causou a queda do Leão.

Ou seja, parece que quando quer, o time joga e, quando não quer, perde, toma goleada. Mais um ponto a favor da minha teoria de que os técnicos estão supervalorizados. Se o elenco não quiser, o técnico não fica de jeito nenhum.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Separados no nascimento

Essa foi o Carlão que sacou. Hélio dos Anjos e Agnaldo Timóteo, separados no nascimento.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Talentoso

Recebi este vídeo por e-mail e não consegui encontrar maiores informações sobre o jogo. Mas o lance é sensacional.

Depois enchem um cara desses de porrada e ainda vão dizer que quem bateu estava errado...


Próximos capítulos...

Acabou a primeira parte da novela e com ela se foi também, como eu previa, a ilusão de que o Muricy seria técnico do Palmeiras. Agora, acompanhemos com atenção a segunda parte, a escolha do técnico que substituirá o ex-sãopaulino nas negociações. Ainda há chances para Abel Braga? Será Dorival Júnior? Ou a tal "comissão de notáveis" - Zinho e Evair - que se juntaria ao interino Jorginho?

Sinceramente? A esta altura pra mim tanto faz. Cada vez mais eu acho que vivemos uma fase de supervalorização de técnicos. Com um bom grupo, talentoso e entrosado, vai-se longe. Já em um grupo de pernas de pau ou talentoso mas rachado, não há técnico que dê jeito.

Geninho já foi campeão brasileiro. Parreira já foi campeão mundial. Dunga foi campeão da Copa das Confederações. Vai dizer que minha tese não está certa?

terça-feira, 7 de julho de 2009

Ilusões

Ultimamente nós, palmeirenses, temos vivido de ilusões. Foi a ilusão de que o Luxemburgo reviveria seus dias de campeão no clube, que o Valdívia não iria para as arábias, que o Henrique ficaria pelo menos até o fim do Brasileiro, que o Keirrison seria jogador do Palmeiras de fato e não só de contrato. Agora é a ilusão de que o Muricy vai digirir o time.

Acabo de ouvir na rádio Bandeirantes a informação de que Muricy já estaria acertado com o Inter e que o clube só estaria esperando a derrota na Recopa para dar uma saída honrosa para o Tite e anunciar o Muricy.

Pra mim faz sentido. Afinal, por que o Muricy estaria demorando tanto para dar uma resposta ao Palmeiras? Quer, quer, não quer, fala logo.

Pelo visto, Muricy entrará para a lista das ilusões palestrinas.

E no blog do Paulinho, leio que a Traffic estaria dificultando a vinda do Muricy, pois ela exige que seus jogadores sejam escalados, coisa fácil de resolver com o Luxemburgo, mas bem mais difícil com o Muricy. Lembrando que a Traffic não quis bancar a renovação do Kléber, porque ele já estaria "velho" com 25 anos e seria difícil renegociá-lo depois, não há dúvidas de que a Traffic entra para a lista de ilusões.

Lula e o Corintians

Se a política interfere no futebol, vou deixar o futebol interferir na política e nunca mais voto num corintiano. Ontem, no programa "Bem, amigos", doSportv, Ronaldo afirmou que o presidente Lula está ajudando muito o Corinthians a construir o seu CT. Que o presidente tem indicado empresas que podem contribuir com esse projeto.

Ora, Lula, faça-me o favor! O país não tem problemas suficientes para o senhor se preocupar, né? Que postura democrática! Não é ajuda para o futebol brasileiro, mas sim para o seu time do coração. Por que o senhor não dá uma mãozinha no projeto da Arena Palestra Itália também? Ou para a reforma da Fonte Nova, estádio de propriedade do governo da Bahia, que não se ouve mais falar desde aquele desabamento da arquibancada em 2007 que matou sete pessoas.

Presidente corintiano nunca mais!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ele só fala no Palmeiras!

Caro presidente Belluzzo, viu a manchete do Uol Esporte: "Kléber quer título da Libertadores para homenagear torcida do Palmeiras"?

Se não viu, aproveite pra ler a matéria e pensar muito seriamente em trazê-lo de volta. Investe menos em técnico e mais em elenco.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Futebol, religião e política

Do mesmo jeito que a Fifa recriminou a comemoração religiosa dos jogadores brasileiros na comemoração da conquista da Copa das Confederações (o que eu também achei o fim da picada - e se um jogador do grupo é ateu ou budista ou muçulmano ou judeu?), a CBF devia alertar o Lula que é melhor não misturar futebol e política. O último presidente que fez isso, se não me engano, foi o Médici.