segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Que falta que Pierre e Diego Souza fazem!

O Palestra Itália conseguiu uma bela e importante vitória ontem. Ao vencer o Inter em Porto Alegre, o Palestra mineiro deu uma baita ajuda ao Palestra de São Paulo. Por que este, jogou muito mal, jogou fora a chance de abrir uma vantagem maior sobre o segundo e o terceiro colocados que estão ali, muito pertinho na sua cola e mostrou que eu tinha razão na sexta-feira, quando falei que o Palmeiras não tem elenco.

Sem Pierre e sem Diego Souza o Palmeiras mais parecia um time que estava brigando para não cair. Talvez um time que brigasse sim pela liderança, mas da série B e não da série A. Foi uma tarde horrível em Salvador. Obina se machucou ainda no primeiro tempo forçando uma substituição prematura. Nada deu certo. Até o Marcos falhou. E só para me contrariar o Muricy escalou três atacantes. Mas quando já era tarde demais.

Muricy, aliás, ainda não mostrou no Palmeiras porque é considerado um técnico de primeira linha.

Vagner Love devia se preocupar menos com as trancinhas e mais com o seu futebol. Não ganhou uma dividida e não mostrou nenhum perigo ao goleiro adversário, a não ser quando estava em impedimento.

Claro que perder para o Vitória em Salvador pode ser considerado um tropeço natural. Não é isso que me preocupa, a derrota em si. Mas o fraco futebol que o time apresentou ontem. Para manter a liderança e chegar ao título tem que melhorar muito. Abre o olho, Muricy.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Linha atacante aos montes

Faz tempo que o Palmeiras não marca mais de dois gols em uma partida. Os resultados mas frequentes desde que o Muricy assumiu têm sido 1 x 0, 1 x 1 ou 2 x 1. Mas isso não é por falta de atacantes, pois o Palmeiras tem oito atacantes em seu elenco. Isso mesmo, oito. Além de Vagner Love, Obina e Ortigoza, que você tem visto jogar, o time conta com Lenny, Marquinhos, Willians, Daniel (Lovinho) e o incrível Robert, que era uma contratação de peso, mas que nem no banco tem ficado. E fala-se ainda em contratar o Edno, da Portuguesa.

Ok, traz o Edno. Mas então dispensa as inutilidades. E pensa bem na hora de contratar. Tenho certeza de que Marquinhos, Willians, Robert e Lenny pesam, e muito, na folha de pagamentos. Daniel não porque é prata da casa. Pra que que contratou esse Robert? Me fala, pra quê? Quem é bom de verdade, chega e joga, como o Vagner Love. Até como o Obina.

Não era melhor dispensar os quatro que não estão sendo utilizados mesmo (eu sei que o Lenny está machucado, mas será que faz tanta falta assim? Será que o Muricy escalaria ele? Ou ele seria o novo Dagoberto do Muricy?) e quando for contratar pegar um titular ou um reserva à altura? Algum técnico escala três atacantes? Não, né? Muito menos o Muricy. Então, ficar com Vagner Love, Obina, Ortigoza, Lovinho e Edno não tá bom demais?

O Muricy não cansa de dizer que para ganhar um campeonato longo como o Brasileirão, no qual sempre vão existir problemas de lesões e suspensões por cartões, é fundamental ter um bom elenco. Veja bem, um BOM elenco. Isso não é a mesma coisa que um elenco numeroso.

Temos um ótimo time titular, mas sem reservas à altura. Ou o Jefferson é um bom lateral? E o tal do Figueroa, grande lateral direito, que nem no banco tem ficado? Estamos totalmente tranquilos e seguros na zaga? E o que acontece com o time quando o Pierre tem que ser afastado por lesão? Quem é o reserva do Diego Souza? David Sacconi está à altura do Cleiton Xavier?

Enquanto isso, oito atacantes recebem tranquilamente o seu salário, mais da metade deles sem nem sentar no banco, só treinando.

Pra mim não faz o menor sentido. Ou melhor, faz. Deve ter muita gente além desses oito ganhando dinheiro com eles.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Frase perfeita

Li no blog do Juca Kfouri.

"Do jornalista Marcelo Barreto, do Sportv:

'Bellini inventou o gesto de erguer a taça.

Carlos Alberto o de beijar a taça.

E o Dunga o de xingar a taça.'"

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Com o Dunga, não!

Certamente será a Itália, que está muito perto de se classificar. Mas pela seleção brasileira é que eu não vou torcer na copa de 2010. Não dá para torcer e vibrar por uma seleção dirigida pelo Dunga. O Brasil acaba de fazer o quarto gol sobre o Chile, em jogo pelas eliminatórias, com a seleção já classificada. Dunga, ao invés de comemorar alegremente, vira-se para alguém que a câmera do Sportv não focalizou, mas provavelmente um torcedor que lhe azucrinava, que lhe xingava, e começa a chamá-lo de filho da puta, a xingá-lo com ódio no olhar. Teve que ser seguro por Paulo Paixão e outros integrantes da comissão técnica. Uma cena lamentável, inadmissível.

Dunga é uma pessoa violenta. Jogava de maneira violenta, destrutiva. Comemorou a conquista de 94 com raiva e não com alegria. Ele é raivoso. Nas entrevistas está sempre na defensiva. Então, não dá pra ser feliz com ele.

Além disso, essa seleção tem gente arrogante de sobra e carismática de menos.

Minha linda camisa amarela, que ganhei de amigos queridos no meu aniversário durante a copa de 2006, vai ficar guardada até Dunga sair da seleção.

Enquanto isso, avanti, Azzurra!!