No tempo que eu assistia basquete, o jogo tinha dois tempos de vinte minutos e o que me atraia eram as disputas entre Sírio, Monte Líbano e Francana. Era a época de Oscar, Marcel, Marquinhos, Pipoca, Carioquinha, Ubiratan, Helio Rubens e cia. Isso foi nos anos 80, com o auge em 87, quando a seleção ganhou ouro no Pan vencendo os Estados Unidos em Indianápolis.
De lá pra cá pouco acompanhei. Passei anos sem saber o nome de sequer um jogador da seleção. Hoje assisti ao último quarto do jogo entre Brasil e Canadá pelo pré-olímpico. Sabia (só de ouvir falar, não conhecia as caras) o nome de dois jogadores: Nenê e Leandrinho. Estranhei o desenho na bola. Estranhei estar vendo um "quarto". Estranhei o uniforme azul. Mas gostei do que vi. E sou bem capaz de acompanhar esse pré-olímpico.
Melhor ver essa seleção que a que jogou à tarde. Do jeito que anda o futebol, é melhor começar a prestar atenção no basquete.
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4 comentários:
Pois é, Lu! Ontem eu abri mão de ver mais uma atuação pífia do meu Corinthians (ok, nenhum grande sacrifício, devo confessar) e pude assistir finalmente a seleção completa de basquete em ação, apenas sem o Anderson Varejão. E, também gostei do que vi, especialmente pela disposição dos jogadores em colocar novamente o Brasil em Jogos Olímpicos - já são 2 edições de uma vergonhosa ausência. Mas, o melhor de tudo, é poder ver um post seu sobre outra modalidade! O Brasil precisa acabar com essa monocultura do futebol, que cada vez nos dá mais desgosto (apesar de não vivermos longe dele). Você, mesmo sem essa intenção, já está ajudando nesta campanha... Mas, por favor, não se atreva a escrever sobre tênis, ok?
Vitor, eu também gosto de dialogar sobre vários esportes... mas pera lá com a monocultura: o nome deste blog é "Nos Gramados". Acaso mudaram o piso das quadras de basquete?
Ricardo, me referia a essa monocultura dos brasileiros em geral, e não desse blog, que tem mesmo que falar muito de futebol. Afinal, são inúmeros os assuntos que podemos debater para que o esporte bretão volte a merecer o título de "paixão nacional". Agora, quem postou sobre basquete em "Nos gramados" foi a própria autora do blog né... Abs
Assim com o Vitor, eu deixei um pouco o jogo para ver a seleção brasileira de basquete. Mas confesso que nem tanto. A bola do Botafogo, que ainda não tinha visto com atenção, é redondinha. Do meio-campo para frente, são rápidos, insinuantes, não guardam posição, dificultam qualquer marcação. Tudo bem que o adversáio não ofereceu resistência. Mas que estava bonito, estava.
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