Por que? Ora, o Antonio Carlos armou o time com três volantes, segurou o Vitor, aquele que era o melhor lateral brasileiro e tal, como um zagueiro lá atrás. Na ausência do Lincoln o dublê de técnico nem pensou em escalar Ivo ou Joãozinho (aliás, o que Antonio Carlos tem contra a garotada do Palmeiras? Ele sequer relaciona para os jogos o bom lateral Gabriel Silva ou os prata da casa Souza, Gualberto e Joãozinho).
E tome o time recuado, e tome erros na saída de bola e tome sufoco. E se não tomou gol nesse primeiro tempo não foi porque esse sistema defensivo esteve irrepreensível, mas porque a pontaria do Vasco não estava nada boa. Oportunidades não faltaram.
O lance emblemático desse primeiro tempo foi uma trombada que Cleiton Xavier deu no Marcos, tirando o capitão da jogada.
No segundo tempo pouco mudou. Na verdade, o Palmeiras em nada mudou, o Vasco é que piorou. Poucas vezes na vida vi um jogo de futebol tão ruim, tão cheio de cenas dignas de entrarem naqueles clipes de patetadas do futebol, como o atacante do Vasco que mandou para lateral um chute a gol.
Difícil acreditar que era uma partida de profissionais, de dois times da série A do campeonato brasileiro, de dois times tão cheios de tradição. Na rua Javari vi jogos melhores. Certamente na várzea também são melhores.
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