quarta-feira, 5 de maio de 2010

A vitória da covardia

O Palmeiras não foi grande, não foi Palmeiras, foi covarde, entrou para segurar um zero a zero com o Atlético Goainiense. Veja bem, contra o A-tlé-ti-co Goi-a-ni-en-se. Com todo o respeito, mas não era contra o Barcelona, a Inter de Milão, ou, vá-la, o Boca Juniors, o Flamengo, o Corinthians. Ridículo.

E como quase sempre acontece com times com essa postura, tomou um gol. Vamos para a disputa de pênaltis. O repórter da tv informa que ontem o Palmeiras treinou exaustivamente cobranças de pênaltis. Uma informação que tem um lado ruim e um lado bom. O lado ruim é o que mostra que o Antonio Carlos não acreditava mesmo numa vitória e não iria colocar o seu time em campo pra vencer. O lado bom é que, bem, os caras treinaram, as chances de erro são menores.

A esta altura do campeonato você já sabe o que aconteceu, mas eu vou relembrar aqui. Ewerton bateu e fez. O goleiro Marcio bateu e fez. Danilo bateu - mal - e Marcio defendeu. Marcos defendeu três cobranças, mas nenhum outro jogador do Palmeiras - nenhum - conseguiu converter sua cobrança. Figueroa bateu pra fora e Ivo e Cleiton Xavier bateram mal pra burro. E o último batedor goiano teve categoria. O que mesmo os jogadores do Palmeiras fizeram ontem?

Bom, pelo menos acabou o sofrimento na Copa do Brasil. Mais uma vez o Palmeiras se despede melancolicamente de um campeonato. Isso está ficando cada vez mais insuportavelmente frequente.

O covarde deve estar contente, já que tomou apenas um gol. Afinal, futebol para ele não é fazer gols e sim não tomá-los.

P.S.: E enquanto eu escrevo aqui o Santos não pára de fazer gols, três até agora. Tá certo, esses moleques são arrogantes pra caramba, mas futebol é isso.

Nenhum comentário: