Agora, tem um outro lado: será que a Alemanha estava fugindo premeditadamente do primeiro lugar no grupo? Afinal, a falta que o Klose fez foi infantil e ele sabia que tinha cartão e que o juiz estava distribuindo cartões por qualquer coisa e o jeito que o Podolski cobrou o pênalti foi ridículo. Cá entre nós, a Alemanha sabe bem fazer isso, perder quando pode.
Quanto à Inglaterra, nunca acreditei muito nesse time. Tem duas seleções que precisam fazer muito pra me convencerem: Espanha e Inglaterra. Por princípio acho sempre que elas não vão longe, que na hora H pifam. A Espanha nunca chegou nem a uma final de Copa e a Inglaterra ganhou em casa com um gol que não foi.
Agora, o fato feio, muito feio, de hoje foi a passada de mão nos EUA. Não houve absolutamente nada de errado no terceiro gol dos gringos, que o juiz anulou. Vi várias vezes e por vários ângulos o lance e não deu para entender. Mas também, vai pôr um juiz de Mali pra apitar na Copa? Tem futebol profissional no Mali?
Por fim, uma coisa profundamente irritante tem acontecido nas transmissões dos jogos cujas seleções têm jogadores nascidos no Brasil e naturalizados, caso da Alemanha com Cacau. O jogador deixa de se chamar Cacau e para os narradores e comentaristas ufanistas passa a se chamar "o brasileiro Cacau". Não, meu amigo, ele não é mais brasileiro, ele não quis ser brasileiro, ele abriu mão dessa cidadania para ser alemão. Independente de onde nasceu, ele é o alemão Cacau. Isso vale para o Deco, para o Liedson, para o Tulio Tanaka e para qualquer outro brasileiro que tenha se naturalizado. Ufanismo, definitivamente, é um negócio muito chato.
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