terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Torcer no Carnaval

Em 2006 eu fui Vai-Vai. Em 2007 fiquei dividida entre a Águia de Ouro e a Mocidade Alegre. E neste ano quem me empolgou foi a Vila Maria e mais uma vez a Mocidade Alegre. Mas sabia que a Vai-Vai podia ser a campeã, com justiça, e tenho a maior simpatia também pela Pérola Negra. Calma, você não está no blog errado, nem eu. Já vamos chegar no futebol. Descobri que no carnaval eu não sou uma torcedora de uma escola, mas sim uma admiradora do espetáculo, que se deixa levar por quem mais empolgar. Ao constatar isso, fiquei pensando como seria curioso ter essa postura em relação ao futebol, não ter um time do coração, mas a cada campeonato se deixar levar por quem jogar mais bonito.

E isso me fez lembrar uma conversa por e-mail que tive recentemente com meu pai sobre a diferença entre o torcedor racional e o passional. Meu pai é mais racional que eu (ele é sãopaulino). Eu sou absolutamente passional. E gosto disso.

Sempre me perguntaram porque eu não trabalha com jornalismo esportivo, cobrindo futebol. E eu sempre expliquei que era porque eu queria ter o direito de ser sempre absolutamente passional. Por exemplo, aqui no blog eu me calo quando o Palmeiras começa dessa maneira medíocre o Paulistão, apesar dos reforços de Alex Mineiro, Élder Granja, Lenny e Diego Souza e da chegada do Luxemburgo. Pra mim por enquanto está tudo igual ao time com o Osmar ou qualquer outro desses atacantes inúteis que passaram pelo Palmeiras nos últimos tempos. Se não me engano, aquele Kahê também estreou no time fazendo dois gols. Onde está mesmo ele agora?

Por isso, neste carnaval fui sexta e sábado ao Sambódromo, curti todas as escolas que eu quis e mal olhei o resultado do futebol. Para poder torcer por esse espetáculo de um jeito diferente.

Desfile da Águia de Ouro


Tá bom, confesso, me recusei a cantar ou sambar com a Gaviões.

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