sábado, 20 de junho de 2009

Comemorações

Há aquelas que são marcas registradas, como o soco no ar do Pelé.


As que são ensandecidas, como a do Tardelli, na final da Copa de 82 (Itália 3 x 1 Alemanha).


Há também aquelas que viram uma pirâmide humana, as cambalhotas (e, se não me engano, já teve
jogador que se machucou feio nessas) e outras bem esdrúxulas.

Tem quem se entusiasme demais e deixe o gol livre para o adversário marcar e quem acabe tomando
cartão amarelo por ela.

Mas algumas comemorações de gol me irritam profundamente: as dancinhas e coreografias, aquela
bobagem inventada pelo Bebeto de embalar um bebê imaginário, a idiotice do Robinho chupando o dedo
e, principalmente, as comemorações raivosas.

E me entristece ver que é cada vez mais raro se ver o jogador que fez o gol correr para abraçar quem lhe
deu o passe para que ele pudesse fazer o gol. Um passe que, muitas vezes, é meio gol. Mas o autor
fica lá, esquecido na comemoração.

Pra mim, comemoração de gol combina com sorriso e com abraço. Tudo espontâneo. Sem coreografia e
sem raiva.



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