quinta-feira, 16 de julho de 2009

Hábito nojento

Foram poucas as oportunidades que eu tive de falar pessoalmente com jogadores de futebol. Lá por 1987, quando eu trabalhava na redação do saudoso "Mulheres em Desfile", da TV Gazeta, conversei com o Zetti, naquela época ainda goleiro do Palmeiras e com um recorde de trocentos minutos sem levar um gol.

Tive a honra de falar também com outros dois grandes goleiros palmeirenses: Marcos e Valdir de Morais. E goleiro parece ser a minha especialidade, pois, além deles, tive o prazer também de cumprimentar Gilmar dos Santos Neves. Bem, goleiro e campeão do mundo, porque outro que eu fui tietar foi o capitão Bellini.

Acho que pela emoção do encontro, em nenhuma dessas oportunidades eu lembrei de tentar elucidar com um deles a grande pergunta que me atormenta a cada jogo que eu vejo pela tv: por que jogador de futebol cospe tanto?

Já reparou? Basta focalizar mais de perto um jogador e záz! Lá vai aquela cuspida nojenta para o gramado. Jogador consagrado, iniciante, craque, perna-de-pau, zagueiro, goleiro, atacante, meio-campo, não importa, todos cospem. Alguns técnicos também cospem. Mas é engraçado, juiz e bandeirinha raramente eu vejo cuspir.

Jogador de basquete não cospe na quadra. Nem jogador de vôlei. Nem tenista. Mas jogador de futebol cospe o tempo inteiro. Por que?

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