Porque se a torcida pelo Palmeiras é absolutamente incondicional, pior que amor de mãe, a pela seleção já não é assim. Seleção precisa de um algo mais para me motivar de verdade. Ter um técnico que acabou de ser campeão da Libertadores pelo Palmeiras, por exemplo, ajuda bastante. Ter um técnico agressivo, defensor de um futebol pragmático e cheio de volantes não ajuda nem um pouco.
E parece que não é só a mim que esta seleção brasileira tem empolgado pouco. Nunca vi tão poucas bandeiras e ruas pintadas às vésperas de uma Copa como agora.
Mas o que importa de verdade é que veremos os melhores do mundo (veremos mesmo? a gente sabe que não é exatamente assim, mas faz de conta) e teremos 64 jogos durante um mês.
Palpites? Vamos lá: um tempo atrás eu tive uma intuição de que este ano quem leva a Copa é uma seleção que nunca foi campeã. E pra isso se concretizar eu só vejo três possibilidades: Holanda, Espanha e Portugal. Mas pode ser também que ganhe uma seleção que não ganha há muito tempo, ou seja, Inglaterra ou Argentina. As outras favoritas de sempre, Brasil, Itália e Alemanha, acho que não chegarão lá neste ano. Nem a França (aliás, cá entre nós, o ódio mortal que a maioria dos brasileiros sente pela seleção argentina eu sinto pela francesa. Sei lá porque, mas talvez isso tenha começado em 86). Essas acho que ficam pelas oitavas e pelas quartas. E acho também que uma seleção africana chega entre os semifinalistas. Nem que seja com a ajuda do juiz, como aconteceu com a Coreia do Sul em 2002. Se for pra apostar, fico com a Argentina. Mas adoraria que fosse a Itália.
Nenhum comentário:
Postar um comentário