Para entender este post, leia esta notícia: http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas/2008/10/28/ult59u175831.jhtm
Marcos, você não fez cagada nenhuma. Você só falou a verdade, uma verdade que está todo mundo vendo. O Palmeiras não tem reservas à altura de seus titulares. O elenco não é tão bom assim. Há invenções, como o Lenny, que quando entram em campo é como se o time jogasse com um a menos. Além disso, o clube vive uma instabilidade política que pode sim estar refletindo nos jogadores, na comissão técnica. Não adianta quem chegou agora e não provou nada ainda ficar achando que roupa suja se lava em casa. A torcida não é cega, a imprensa não é cega. Está todo mundo vendo que o Palmeiras não segurou a onda e caiu de rendimento. O problema, Marcos, é que as suas respostas são verdadeiras e o "contexto" do futebol não gosta disso. Esse futebol que aí está adora as respostas prontas de "vamos ver o que o professor diz, vamos trabalhar durante a semana pra melhorar". Esse futebol que aí está é hipócrita, não devia nem merecer que eu perca o meu tempo escrevendo sobre ele. O problema, Marcos, é que gente como você, que ousa ser apaixonado pelo futebol e pelo seu time, incomoda muito quem vê no futebol apenas um monte de dinheiro. Mas acredite, Marcos, é por causa de ídolos como você que o futebol existe. Você, Marcos, é admirado por corintianos, sãopaulinos, flamenguistas, vascaínos, santistas, por todas as torcidas do Brasil. Quem te critica, Marcos, não é admirado nem pela própria torcida do time que dirige. A torcida acaba engolindo enquanto é capaz de trazer títulos, mas admirar, ninguém admira. Você não fez cagada nenhuma, Marcos, e ainda que tivesse feito, tem crédito e direito demais com o Palmeiras e com a torcida. Por você, por mim e pela grandeza do Palmeiras, Marcos, eu torço muito para que a gente ganhe este título. Mas se não ganhar, não terá sido por você, isso a gente sabe bem, se não ganhar terá sido por quem não tem a coragem de expor a verdade.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
0 x 0
Mas esse monte de zero a zero é ou não é a cara do Dunga?
E assim que terminou mais um deles, desta vez contra a Colômbia no Maracanã, Cacá, num tom agressivo (vai ver está mesmo se dando bem com o Dunga agora e até aprendendo com ele), alega cansaço da equipe. Em seguida Maicon diz que a equipe não está cansada, que fez um ótimo trabalho de recuperação física.
Alguém aí ainda vibra com a seleção brasileira?
E assim que terminou mais um deles, desta vez contra a Colômbia no Maracanã, Cacá, num tom agressivo (vai ver está mesmo se dando bem com o Dunga agora e até aprendendo com ele), alega cansaço da equipe. Em seguida Maicon diz que a equipe não está cansada, que fez um ótimo trabalho de recuperação física.
Alguém aí ainda vibra com a seleção brasileira?
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Nova ditadura, não!
Li na semana passada que o presidente do Palmeiras nutre desejos de se perpetuar no cargo até a Copa de 2014. Afonso Della Monica vem fazendo uma bela gestão. Principalmente porque foi inteligente o suficiente para se aliar ao grupo do Belluzzo, dos três, o melhor grupo político em atuação no Palmeiras (são eles o grupo do Belluzzo, Seraphim del Grande, Gilberto Cipullo e cia; o do próprio presidente Della Monica e do nefasto cujo nome prefiro não pronunciar).
Mas se promover essas mudanças para prolongar o mandato, Della Monica estará incorrendo em um dos erros de seu antecessor e não fará bem nenhum ao Palmeiras.
Presidente, seu mandato está ótimo, mas saiba jogar o jogo democrático e entregue o cargo na hora certa. O Palmeiras não precisa de uma nova ditadura.
Mas se promover essas mudanças para prolongar o mandato, Della Monica estará incorrendo em um dos erros de seu antecessor e não fará bem nenhum ao Palmeiras.
Presidente, seu mandato está ótimo, mas saiba jogar o jogo democrático e entregue o cargo na hora certa. O Palmeiras não precisa de uma nova ditadura.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
O gol do título
Vou cometer a ousadia de dizer que o golaço do Diego Souza hoje contra o Cruzeiro foi o gol do título. Deu tudo certo pro Palmeiras nesta rodada: a vitória do Goiás sobre o Grêmio em pleno Olímpico, que parecia impossível, aconteceu e o Verdão também fez a sua parte ganhando do Cruzeiro no Mineirão.
Tudo parece indicar que o Palmeiras está na ascendente e o Grêmio na descendente. Cedo para dizer isso? Talvez. Mas já na próxima rodada o Palmeiras tem ótimas chances de assumir a liderança, pega o combalido Vasco em casa enquanto o Grêmio vai a Curitiba pegar o Atlético, que parece ter se animado com a chegada do Geninho.
Mais pra frente, o embate entre os dois principais candidatos ao título será no Parque Antárctica, onde, tirando aquele ridículo tropeço contra o Sport (ah... o Sport, sempre ele, dirigido pelo Nelsinho, pedra antiga no sapato do Luxemburgo...), o Palmeiras tem sido imbatível.
Não sei se deu pra perceber, mas eu estou otimista.
Tudo parece indicar que o Palmeiras está na ascendente e o Grêmio na descendente. Cedo para dizer isso? Talvez. Mas já na próxima rodada o Palmeiras tem ótimas chances de assumir a liderança, pega o combalido Vasco em casa enquanto o Grêmio vai a Curitiba pegar o Atlético, que parece ter se animado com a chegada do Geninho.
Mais pra frente, o embate entre os dois principais candidatos ao título será no Parque Antárctica, onde, tirando aquele ridículo tropeço contra o Sport (ah... o Sport, sempre ele, dirigido pelo Nelsinho, pedra antiga no sapato do Luxemburgo...), o Palmeiras tem sido imbatível.
Não sei se deu pra perceber, mas eu estou otimista.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Leão de volta ao Palmeiras
E não como técnico, mas como goleiro!!
Quem assistiu ao jogo Atlético Paranaense x Palmeiras neste domingo pela Band ouviu o Luciano do Valle dizer "e a bola sai por cima da meta de Leão" no momento em que um jogador atleticano chutou por cima do gol defendido por Marcos.
Juro pelo Palmeiras que é verdade.
Quem assistiu ao jogo Atlético Paranaense x Palmeiras neste domingo pela Band ouviu o Luciano do Valle dizer "e a bola sai por cima da meta de Leão" no momento em que um jogador atleticano chutou por cima do gol defendido por Marcos.
Juro pelo Palmeiras que é verdade.
Os palmeirenses venceram!
Com mais de 80% de votos favoráveis, a construção da Arena Palestra Itália foi aprovada pelos sócios. As obras devem começar muito em breve para que os palmeirenses tenham um clube e um estádio como merecem.
Leia sobre a votação aqui.
Leia sobre a votação aqui.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Votação no Palmeiras
Dia 30/8, sábado, vai ter votação da Assembléia Geral de Sócios no Palmeiras para aprovação da mudança estatutária que permitirá a construção da Arena Palestra Itália, um passo importante do clube rumo à modernidade. O site oficial do Palmeiras tem farto material que justifica o voto a favor da construção. Mas para mim, o argumento inquestionável é: o Mustafá é contra. Se ele é contra, eu sou a favor. Cada vez tenho mais certeza de que ele é corintiano.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Momento olímpico
Não estava querendo entrar no campo das Olímpiadas, nem pra falar do futebol, mas não resisto e tenho que perguntar: mas, afinal, por que seria tão importante ser uma "potência olímpica"? O que ganharíamos com isso além do fato em si? Afinal, países como Dinamarca, Suiça, Finlândia, Suécia e Bélgica ficaram atrás de nós no quadro de medalhas enquanto Jamaica, Quênia e Etiópia ficaram à nossa frente. Será que o investimento feito em esportes capaz de dar seis medalhas de ouro à Jamaica garante crianças mais saudáveis que as suecas, por exemplo? O que o país ganha com isso além de medalhas a mais?
Veja o quadro de medalhas de Pequim 2008.
Veja o quadro de medalhas de Pequim 2008.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Bola prum lado, goleiro pro outro!
A Camila gentilmente me mandou o vídeo e vocês agora podem curtir a magistral cobrança de pênalti e a vibração da torcida do Boa no jogo Ituano X Ituiutaba.
sábado, 16 de agosto de 2008
Vai entender
Alguém pode me explicar porque o Palmeiras emprestou o bom e regular Wendel para o Santos?
Para o jogo contra o Coritiba, Elder Granja está suspenso. O tal do Fabinho Capixaba tem "problemas na marcação", ou seja, insuficiência técnica. Quem poderia entrar ali? Wendel, o volante que atua muito bem também pela lateral direita...
Para o jogo contra o Coritiba, Elder Granja está suspenso. O tal do Fabinho Capixaba tem "problemas na marcação", ou seja, insuficiência técnica. Quem poderia entrar ali? Wendel, o volante que atua muito bem também pela lateral direita...
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
A força da grana que ergue e destrói coisas belas
O inevitável e previsível aconteceu: Valdívia não joga mais pelo Palmeiras. Já estamos acostumados com esse êxodo de craques, mas o que muito me entristece é ver o Valdívia levar o seu belo futebol para um time dos Emirados Árabes. Nada contra os árabes! Muito ao contrário. Mas futebolisticamente falando, o mundo árabe é um zero à esquerda. Ou seja, o craque não vai levar seu futebol para campos onde o nível técnico é mais elevado e os campeonatos mais competitivos, como acontece na Itália, na Espanha ou na Inglaterra. Ele leva seu futebol para onde o nível financeiro é mais elevado.
Dizem que é um bom negócio para o Palmeiras, que teve um ótimo lucro com o Valdívia. Para mim o lucro foi pouco, apenas um campeonato paulista. Se o critério começar a ser apenas esse da grana, vou passar a torcer pela Sociedade Esportiva Bovespa.
Dizem que é um bom negócio para o Palmeiras, que teve um ótimo lucro com o Valdívia. Para mim o lucro foi pouco, apenas um campeonato paulista. Se o critério começar a ser apenas esse da grana, vou passar a torcer pela Sociedade Esportiva Bovespa.
domingo, 10 de agosto de 2008
Fortes emoções na série C
"Apelou, perdeu. Apelou, perdeu"; "Vai embora, vai embora"; "Vamo vê, vamo vê"; "Não pára, não pára, não pára"; "Aqui tem um bando de louco, louco por ti Boa", "Puta que o pariu, é o melhor goleiro do Brasil". Foi assim, em meio a gritos de guerra que mais pareciam torcida de escola ou que era "roubados" de outros times - mas sinceramente apaixonados - que eu assisti ao meu primeiro jogo da série C.


Hoje fui ao estádio Dr. Novelli Jr., em Itu, assistir a Ituano x Ituiutaba. Achei que nem fosse ter torcida visitante, mas lá estava a Corujão do Pontal, com 40 pessoas. Contando com o meu grupo de 4 pessoas (dois palmeirenses, uma sãopaulina e um corintiano, ou seja, uma rara oportunidade para assistirmos a um jogo juntos) e com mais um pai com duas garotinhas, tínhamos o total de 47 pessoas torcendo pelo Boa. O Ituano conseguiu levar ao estádio umas 200, 250 pessoas no máximo.

O primeiro tempo foi muito bom. O Boa saiu na frente com um gol depois de uma cobrança de falta. O Ituano chegou ao empate, mas logo o Ituiutaba voltou à frente com um gol de pênalti. E antes de terminar o primeiro tempo ainda houve tempo para mais um gol do Boa e para a explosão da torcida.

O segundo tempo não teve gols e a jogada mais marcante foi uma bicuda pela lateral dada por um jogador do Ituano que jogou a bola para fora do estádio.
Eu era a única pessoa que não era de Ituiutaba que estava com a camisa do Boa, por isso, despertamos uma curiosidade enorme nos torcedores organizados. Como o time ganhou, fomos considerados pé quente e fomos até aplaudidos quando fomos embora. Nunca imaginei que fosse ser aplaudida em um estádio um dia!
Adorei a experiência de ir ver um jogo da série C. E espero que o Boa volte logo pra estes lados para poder cantar de novo "Olê, olê, olê, olê, Boa, Boa".

Fico devendo a postagem de um vídeo com a cobrança do pênalti, o que farei assim que a Camila, minha amiga sãopaulina (mas também torcedora do Marília que já está se preparando para a série C...), me mandar o arquivo. ;-)
Leia aqui os detalhes e a ficha técnica da partida.
P.S.: O Galeano estava em campo, mas confesso que nós nem percebemos.
Hoje fui ao estádio Dr. Novelli Jr., em Itu, assistir a Ituano x Ituiutaba. Achei que nem fosse ter torcida visitante, mas lá estava a Corujão do Pontal, com 40 pessoas. Contando com o meu grupo de 4 pessoas (dois palmeirenses, uma sãopaulina e um corintiano, ou seja, uma rara oportunidade para assistirmos a um jogo juntos) e com mais um pai com duas garotinhas, tínhamos o total de 47 pessoas torcendo pelo Boa. O Ituano conseguiu levar ao estádio umas 200, 250 pessoas no máximo.
O primeiro tempo foi muito bom. O Boa saiu na frente com um gol depois de uma cobrança de falta. O Ituano chegou ao empate, mas logo o Ituiutaba voltou à frente com um gol de pênalti. E antes de terminar o primeiro tempo ainda houve tempo para mais um gol do Boa e para a explosão da torcida.
O segundo tempo não teve gols e a jogada mais marcante foi uma bicuda pela lateral dada por um jogador do Ituano que jogou a bola para fora do estádio.
Eu era a única pessoa que não era de Ituiutaba que estava com a camisa do Boa, por isso, despertamos uma curiosidade enorme nos torcedores organizados. Como o time ganhou, fomos considerados pé quente e fomos até aplaudidos quando fomos embora. Nunca imaginei que fosse ser aplaudida em um estádio um dia!
Adorei a experiência de ir ver um jogo da série C. E espero que o Boa volte logo pra estes lados para poder cantar de novo "Olê, olê, olê, olê, Boa, Boa".
Fico devendo a postagem de um vídeo com a cobrança do pênalti, o que farei assim que a Camila, minha amiga sãopaulina (mas também torcedora do Marília que já está se preparando para a série C...), me mandar o arquivo. ;-)
Leia aqui os detalhes e a ficha técnica da partida.
P.S.: O Galeano estava em campo, mas confesso que nós nem percebemos.
Separados no nascimento
terça-feira, 8 de julho de 2008
Verdadeiro verde
Finalmente o uniforme do Palmeiras volta ao seu verdadeiro verde. Chega de invenções como a camisa listrada da era Parmalat, como os recentes tons de verde "inovadores" que andaram aparecendo por aí. O verdadeiro verde do Palmeiras é o verde-esmeralda (tanto que os palmeirenses, principalmente para os mais antigos, são chamados também de esmeraldinos).
Acho que os clubes deveriam começar a proteger um pouco mais as suas camisas. Afinal, todo mundo que gosta de futebol sabe que camisa pesa, que camisa ganha jogo. Ora, se a camisa é tão importante assim, deveria ser tratada com mais cuidado. Adoraria ver o Palmeiras (e todos os clubes, na verdade) fazendo um manual de aplicação de marca. Toda grande marca tem um. Por que o Palmeiras não tem se é uma grande marca? Tem que regulamentar o tom do verde, as várias aplicações do escudo, o espaço ocupado pelo patrocinador na camisa e por aí vai. E quem tem que definir isso é o clube e não o patrocinador ou o fornecedor de uniforme.
Sabiamente a Adidas resolveu honrar as tradições e lançou o novo uniforme com o verdadeiro verde-Palmeiras. Claro que seria muito melhor se o nome do patrocinador não fosse tão absurdamente grande, mas em tempos de futebol comercial, voltar à cor original já é um começo...
Acho que os clubes deveriam começar a proteger um pouco mais as suas camisas. Afinal, todo mundo que gosta de futebol sabe que camisa pesa, que camisa ganha jogo. Ora, se a camisa é tão importante assim, deveria ser tratada com mais cuidado. Adoraria ver o Palmeiras (e todos os clubes, na verdade) fazendo um manual de aplicação de marca. Toda grande marca tem um. Por que o Palmeiras não tem se é uma grande marca? Tem que regulamentar o tom do verde, as várias aplicações do escudo, o espaço ocupado pelo patrocinador na camisa e por aí vai. E quem tem que definir isso é o clube e não o patrocinador ou o fornecedor de uniforme.
Espero que os clubes, e principalmente o Palmeiras, comecem a tratar as suas camisas com mais carinho e não só com interesses comerciais.

domingo, 6 de julho de 2008
Puro comércio
Acabei de assistir a Atlético MG 1 x 1 Palmeiras e enquanto via o jogo estava pensando nessas novas contratações do Palmeiras: Jeci, Fabinho Capixaba, Gladstone e Jefferson. Não é possível que entre os juvenis do Palmeiras não tenha jogadores que joguem essa bolinha que eles jogam. E o Palmeiras B, serve pra quê? Não é pra revelar jogador também? Não tem um Jeci ou um Jefferson no Palmeiras B? Claro que tem. Tanto no Palmeiras B, quanto nos juvenis. Mas se subir esses jogadores para o time principal ninguém ganha dinheiro com isso. O negócio é comprar e vender jogador. Sobra grana pra todo mundo.
Nessas horas eu me sinto uma completa idiota. Mas o pior é que não tem mais jeito, nem essa consciência me livra da paixão pelo futebol.
Nessas horas eu me sinto uma completa idiota. Mas o pior é que não tem mais jeito, nem essa consciência me livra da paixão pelo futebol.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Não é possível
Júlio Baptista com a camisa 10 da seleção? Júlio Baptista?? Não! Jú-li-o Bap-tis-ta com a camisa que já foi de Pelé, Zico, Raí, Rivaldo? Não, não é possível. O Dunga está indo longe demais.
terça-feira, 17 de junho de 2008
Juventino de verdade!
Outro dia, nem sei porque, o André Palugan comentou comigo que tem um amigo torcedor do Juventus. Como eu nunca conheci pessoalmente um torcedor do Juventus de verdade (não um simpatizante, mas torcedor mesmo), ele me apresentou o Luiz Pattoli, um jornalista de 30 anos muito simpático. Ainda não nos conhecemos pessoalmente, mas já combinamos de ir assistir a um jogo na rua Javari assim que o Juventus estiver em alguma competição e comer os famosos canolis.
Não resisti e fiz uma entrevista por e-mail com o Pattoli. Leia e descubra as emoções de ser um juventino de verdade.

Por que você escolheu o Juventus como time? É tradição de família?
Meu pai era vizinho do estádio, a casa que ele morou na infância/adolescência hoje é alojamento dos jogadores. Meu avô e meu pai trabalharam na indústria que montou o Juventus. Apesar de tudo isso, meu pai se dizia palmeirense. Ele nunca me forçou a torcer por um time de futebol, tanto que na infância eu gostava de outros times. Quando criança, eu frequentava o clube do Juventus e depois comecei a ir aos jogos. Foi no estádio que eu vi que era o Juventus que realmente me motivava.
Você é sócio do clube também? Como é a sua relação com o Juventus?
Como eu disse, quando eu era criança éramos sócio do clube. Depois, ficou um pouco longe da nossa casa e meu pai deixou de ser sócio. Mesmo assim, na adolescência eu ia ao clube com meus primos. Eu entrava com a carteirinha de um deles e para entrar na piscina, me molhava no chuveiro do vestiário, assim, o fiscal do exame-médico achava que já havia conferido minha matrícula. Eu também ia nos bailes de carnaval e fiquei muito feliz quando soube que a colação de grau da faculdade seria no Juventus. Ano passado me associei novamente.
Normalmente os torcedores se gozam entre si, fazem apostas, discutem o número de títulos, se aquele título mundial valeu mesmo ou não... Como é a sua relação com os seus amigos torcedores palmeirenses, corintianos e sãopaulinos?
A maioria acha bacana eu torcer por um time pequeno. Outros zoam numa boa o fato de termos títulos mais modestos que os times grandes.
E a fama de "moleque travesso"? O Juventus realmente apronta pra cima dos times ditos "grandes", Palmeiras, São Paulo e Corinthians, ou isso é lenda?
No último paulista, empatamos com o Corinthians e ganhamos do Santos, portanto, fizemos molecagem. De vez em quando o espírito do moleque-travesso baixa em campo e apronta uma dessas.
O Juventus é uma espécie de segundo time de todos os paulistanos. Como você vê isso?
Acho legal termos o respeito dos outros torcedores. Por outro lado, gostaria que houvesse mais gente que torcesse pro Juventus.
A Portuguesa é outro time que tem um pouco dessa característica de segundo time, de simpatia. Como é a relação entre Juventus e Lusa?
Meu pai dizia que os jogos contra a Portuguesa eram tensos, afinal, juntava os italianos e espanhóis contra os portugueses. Atualmente é mais tranquila, apesar de ser um grande rival. Tem gente que acha que o maior rival do Juventus é o Nacional, mas eu não concordo com isso.
Qual é a emoção de assistir a um jogo na rua Javari?
Não sei explicar. Para mim, é uma forma de lembrar do meu pai e de voltar no tempo. Apesar de todas as dificuldades do time, ver o Juventus jogar é sempre emocionante.
Qual foi a maior alegria que o Juventus lhe deu?
Poxa, já deu diversas. Mas no jogo do título da Copa Federação Paulista 2007 eu achei que ia enfartar de tanta emoção.
E a maior tristeza?
Esse sobe e desce para a primeira divisão cansa um pouco.
Quais são as maiores conquistas do Juventus?
Taça de Prata (série C) 1983
Paulista A2 - 2005
Copa FPF - 2007
Qual foi o melhor time do Juventus que você viu jogar?
Não sei se é o melhor, mas o de 2007 me deu orgulho.
Quem são os seus maiores ídolos juventinos?
Apesar de não ter visto jogar, Félix (que foi da seleção de 1970), Mão de Onça (o goleiro que levou o gol mais bonito do Pelé) e mais recentemente o Naves.
Neste ano o Juventus voltou para a série A1 do Paulistão, mas não fez uma boa campanha e acabou rebaixado (eu, pessoalmente, acho que o Juventus devia ter lugar cativo na série A1 do Paulistão). O que você espera do time para 2008 e 2009?
Eu espero que vença a Copa FPF 2008, avance na série C e que volte para a série A-1. Com isso, espero que o clube se organize e passe a pensar em títulos de maior expressão. Se isso não acontecer, continuaremos no alambrado apoiando o time - e reclamando da diretoria.
Não resisti e fiz uma entrevista por e-mail com o Pattoli. Leia e descubra as emoções de ser um juventino de verdade.

Por que você escolheu o Juventus como time? É tradição de família?
Meu pai era vizinho do estádio, a casa que ele morou na infância/adolescência hoje é alojamento dos jogadores. Meu avô e meu pai trabalharam na indústria que montou o Juventus. Apesar de tudo isso, meu pai se dizia palmeirense. Ele nunca me forçou a torcer por um time de futebol, tanto que na infância eu gostava de outros times. Quando criança, eu frequentava o clube do Juventus e depois comecei a ir aos jogos. Foi no estádio que eu vi que era o Juventus que realmente me motivava.
Você é sócio do clube também? Como é a sua relação com o Juventus?
Como eu disse, quando eu era criança éramos sócio do clube. Depois, ficou um pouco longe da nossa casa e meu pai deixou de ser sócio. Mesmo assim, na adolescência eu ia ao clube com meus primos. Eu entrava com a carteirinha de um deles e para entrar na piscina, me molhava no chuveiro do vestiário, assim, o fiscal do exame-médico achava que já havia conferido minha matrícula. Eu também ia nos bailes de carnaval e fiquei muito feliz quando soube que a colação de grau da faculdade seria no Juventus. Ano passado me associei novamente.
Normalmente os torcedores se gozam entre si, fazem apostas, discutem o número de títulos, se aquele título mundial valeu mesmo ou não... Como é a sua relação com os seus amigos torcedores palmeirenses, corintianos e sãopaulinos?
A maioria acha bacana eu torcer por um time pequeno. Outros zoam numa boa o fato de termos títulos mais modestos que os times grandes.
E a fama de "moleque travesso"? O Juventus realmente apronta pra cima dos times ditos "grandes", Palmeiras, São Paulo e Corinthians, ou isso é lenda?
No último paulista, empatamos com o Corinthians e ganhamos do Santos, portanto, fizemos molecagem. De vez em quando o espírito do moleque-travesso baixa em campo e apronta uma dessas.
O Juventus é uma espécie de segundo time de todos os paulistanos. Como você vê isso?
Acho legal termos o respeito dos outros torcedores. Por outro lado, gostaria que houvesse mais gente que torcesse pro Juventus.
A Portuguesa é outro time que tem um pouco dessa característica de segundo time, de simpatia. Como é a relação entre Juventus e Lusa?
Meu pai dizia que os jogos contra a Portuguesa eram tensos, afinal, juntava os italianos e espanhóis contra os portugueses. Atualmente é mais tranquila, apesar de ser um grande rival. Tem gente que acha que o maior rival do Juventus é o Nacional, mas eu não concordo com isso.
Qual é a emoção de assistir a um jogo na rua Javari?
Não sei explicar. Para mim, é uma forma de lembrar do meu pai e de voltar no tempo. Apesar de todas as dificuldades do time, ver o Juventus jogar é sempre emocionante.
Qual foi a maior alegria que o Juventus lhe deu?
Poxa, já deu diversas. Mas no jogo do título da Copa Federação Paulista 2007 eu achei que ia enfartar de tanta emoção.
E a maior tristeza?
Esse sobe e desce para a primeira divisão cansa um pouco.
Quais são as maiores conquistas do Juventus?
Taça de Prata (série C) 1983
Paulista A2 - 2005
Copa FPF - 2007
Qual foi o melhor time do Juventus que você viu jogar?
Não sei se é o melhor, mas o de 2007 me deu orgulho.
Quem são os seus maiores ídolos juventinos?
Apesar de não ter visto jogar, Félix (que foi da seleção de 1970), Mão de Onça (o goleiro que levou o gol mais bonito do Pelé) e mais recentemente o Naves.
Neste ano o Juventus voltou para a série A1 do Paulistão, mas não fez uma boa campanha e acabou rebaixado (eu, pessoalmente, acho que o Juventus devia ter lugar cativo na série A1 do Paulistão). O que você espera do time para 2008 e 2009?
Eu espero que vença a Copa FPF 2008, avance na série C e que volte para a série A-1. Com isso, espero que o clube se organize e passe a pensar em títulos de maior expressão. Se isso não acontecer, continuaremos no alambrado apoiando o time - e reclamando da diretoria.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Nelsinho
Nelsinho Batista é meu novo ídolo! Ele está se especializando em ferrar o Corinthians. Num ano rebaixa o time, no outro acaba com o sonho da Libertadores. Esse cara é legal. :-)
terça-feira, 10 de junho de 2008
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Sansões ou mercenários?
O Palmeiras fez ontem a sua pior partida no ano. Foi medíocre. Não, nem medíocre chegou a ser. Perdeu de 2 x 0 dos reservas do Sport, mas podia (devia) ter levado um saco. Quem ficou no campo para enfrentar a imprensa ao final do jogo? Ele, claro, Marcos. E como sempre ele falou às claras, não inventou histórias. Disse que o time não está jogando como jogou no Paulista, que não está correndo como corria no Paulista. Disse ainda que não sabe quem vai ficar e quem vai embora, mas espera que isso se defina logo para que quem vai ficar trabalhe sério em busca do título. Isso cabe não só aos jogadores, mas também ao técnico.
Alguém poderia imaginar que esse fraco começo de Brasileiro do Palmeiras fosse um "efeito Sansão", que o corte de cabelo depois do título não tivesse feito bem aos jogadores. O que não faz bem, e não só ao Palmeiras, é o Campeonato Brasileiro começar bem na hora que se abrem as contratações na Europa. Não há jogador que fique com a cabeça aqui. Enquanto o nosso calendário não seguir o europeu vamos viver assim, com os times começando o campeonato com um time que sabe-se que vai durar pouco, com pontos importantes sendo perdidos por total falta de foco do elenco (e do técnico, muitas vezes).
O triste é que é tão fácil resolver isso.
Alguém poderia imaginar que esse fraco começo de Brasileiro do Palmeiras fosse um "efeito Sansão", que o corte de cabelo depois do título não tivesse feito bem aos jogadores. O que não faz bem, e não só ao Palmeiras, é o Campeonato Brasileiro começar bem na hora que se abrem as contratações na Europa. Não há jogador que fique com a cabeça aqui. Enquanto o nosso calendário não seguir o europeu vamos viver assim, com os times começando o campeonato com um time que sabe-se que vai durar pouco, com pontos importantes sendo perdidos por total falta de foco do elenco (e do técnico, muitas vezes).
O triste é que é tão fácil resolver isso.
Marcadores:
Campeonato Brasileiro,
Palmeiras
domingo, 1 de junho de 2008
Seqüência de erros
Foi lamentável a seqüência de erros que ocorreu hoje no estádio dos Aflitos, na partida entre Náutico e Botafogo. Primeiro errou o árbitro Wilson Luiz Seneme ao expulsar o zagueiro André Luis. Não foi falta, o zagueiro foi na bola, muito menos lance para expulsão.
Errou o André Luis ao, 3 segundos depois de se benzer fazendo o sinal da cruz, mostrar os dedos médios para a torcida. Errou de novo o juiz ao pedir à polícia para acompanhar o jogador expulso até o vestiário.
E daí errou feio, mas muito feio, a polícia ao usar a violência contra o jogador. Uma truculência absurda e desnecessária, como se André Luis fosse um perigoso bandido. Aliás, gostaria de ver a polícia prender bandido com essa eficiência toda.
O Juizado Especial do Torcedor condenou André Luis a pagar 25 salários mínimos (R$ 10.375,00), que serão revertidos ao Hospital do Câncer de Pernambucano. O presidente do Botafogo, Bebeto de Freitas, não aceitou a pena de dez salários mínimos (R$ 4.150,00) e o caso deve ir para o Ministério Público.
E o Seneme e a polícia, vão sair impunes dessa?
Errou o André Luis ao, 3 segundos depois de se benzer fazendo o sinal da cruz, mostrar os dedos médios para a torcida. Errou de novo o juiz ao pedir à polícia para acompanhar o jogador expulso até o vestiário.
E daí errou feio, mas muito feio, a polícia ao usar a violência contra o jogador. Uma truculência absurda e desnecessária, como se André Luis fosse um perigoso bandido. Aliás, gostaria de ver a polícia prender bandido com essa eficiência toda.
O Juizado Especial do Torcedor condenou André Luis a pagar 25 salários mínimos (R$ 10.375,00), que serão revertidos ao Hospital do Câncer de Pernambucano. O presidente do Botafogo, Bebeto de Freitas, não aceitou a pena de dez salários mínimos (R$ 4.150,00) e o caso deve ir para o Ministério Público.
E o Seneme e a polícia, vão sair impunes dessa?
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Quarta eletrizante
Três jogos simultâneos ontem à noite: Boca Juniors x Fluminense, primeira partida da semifinal da Libertadores, Vasco x Sport, jogo de volta de uma das semifinais da Copa do Brasil e Corinthians x Botafogo, na outra semifinal da Copa do Brasil.
Optei por assistir ao jogo da Libertadores. E não me arrependi, foi um jogão. Dois gols, um de cada lado, no primeiro tempo e mais um pra cada lado no segundo tempo. E um futebol de qualidade de argentinos e brasileiros. O primeiro gol do Boca foi um lançamento do Palermo para o Palacios, que cruzou para quem fazer o gol? Ele, Riquelme, claro. Mas o Flu empatou logo em seguida com Thiago Silva de cabeça depois de cobrança de falta de Thiago Neves.
No segundo tempo o Boca veio para a pressão total. Riquelme cobrou falta, a bola desviou na barreira e entrou. Mas depois o goleiro reserva Migliore falhou feio no chute de bela jogada de Thiago Neves. Fazia tempo que eu não via um jogo tão bom. Nada está definido. E a verdadeira final da Libertadores vai ser o jogo da semana que vem no Maracanã.
Dos jogos da Copa do Brasil só vi as cobranças de pênalti. Em São Januário o Edmundo conseguiu o gol salvador durante o jogo e errou bisonhamente a cobrança do pênalti. Aliás, mais uma pergunta para a série "Mistérios insondáveis da humanidade", do post anterior: por que Edmundo insiste em bater pênalti?
Já no Morumbi todos os batedores foram bem, os goleiros nem acertaram os cantos, até que Felipe fez valer a sua estrela. E mais uma vez um time da segunda divisão chega a uma final de Copa do Brasil.
Temos mais uma quarta eletrizante pela frente!
Optei por assistir ao jogo da Libertadores. E não me arrependi, foi um jogão. Dois gols, um de cada lado, no primeiro tempo e mais um pra cada lado no segundo tempo. E um futebol de qualidade de argentinos e brasileiros. O primeiro gol do Boca foi um lançamento do Palermo para o Palacios, que cruzou para quem fazer o gol? Ele, Riquelme, claro. Mas o Flu empatou logo em seguida com Thiago Silva de cabeça depois de cobrança de falta de Thiago Neves.
No segundo tempo o Boca veio para a pressão total. Riquelme cobrou falta, a bola desviou na barreira e entrou. Mas depois o goleiro reserva Migliore falhou feio no chute de bela jogada de Thiago Neves. Fazia tempo que eu não via um jogo tão bom. Nada está definido. E a verdadeira final da Libertadores vai ser o jogo da semana que vem no Maracanã.
Dos jogos da Copa do Brasil só vi as cobranças de pênalti. Em São Januário o Edmundo conseguiu o gol salvador durante o jogo e errou bisonhamente a cobrança do pênalti. Aliás, mais uma pergunta para a série "Mistérios insondáveis da humanidade", do post anterior: por que Edmundo insiste em bater pênalti?
Já no Morumbi todos os batedores foram bem, os goleiros nem acertaram os cantos, até que Felipe fez valer a sua estrela. E mais uma vez um time da segunda divisão chega a uma final de Copa do Brasil.
Temos mais uma quarta eletrizante pela frente!
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Mistérios insondáveis da humanidade
1 - Por que Deus existe?
2 - Por que os Beatles acabaram?
3 - Por que os homens acham que dirigem melhor que as mulheres?
4 - Por que nos bares com música ao vivo sempre tocam Djavan?
5 - Por que quem ronca sempre dorme primeiro?
6 - Por que existem pessoas que votam no Maluf?
7 - Por que nunca nenhum bandeirinha segue a orientação da Fifa de, na dúvida sobre o impedimento, deixar a jogada seguir?
2 - Por que os Beatles acabaram?
3 - Por que os homens acham que dirigem melhor que as mulheres?
4 - Por que nos bares com música ao vivo sempre tocam Djavan?
5 - Por que quem ronca sempre dorme primeiro?
6 - Por que existem pessoas que votam no Maluf?
7 - Por que nunca nenhum bandeirinha segue a orientação da Fifa de, na dúvida sobre o impedimento, deixar a jogada seguir?
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Gol é gol
Eu adoro campeonato por pontos corridos. Acho o mais justo e acho emocionante também. Mas entendo a existência de campeonatos com fases eliminatórias e mata-matas, como a Copa do Mundo, a Libertadores e a Copa do Brasil. O que eu não gosto muito é essa eliminação ser feita em dois jogos, como na Copa do Brasil, na Libertadores ou mesmo na fase final do Paulistão. Prefiro decidir tudo em um único jogo, como na Copa do Mundo. Não é emoção que se quer? Então não adianta querer fazer um esquema mais "justo", justiça só com pontos corridos.
Agora, o que eu acho uma bobagem enorme e sem sentido é essa história de gol fora de casa valer mais. Gol é gol e ponto final. 1 x 0 é 1 x 0 independente de onde o gol foi marcado. E esse tipo de regulamento faz com que um 0 x 0 em casa, por exemplo, acabe sendo um resultado interessante.
Se querem insistir nos dois jogos, será que dá pra gente combinar que o time que tiver duas vitórias ou uma vitória e um empate leva e que uma vitória pra cada lado leva pra prorrogação e pênaltis? Dá pra ser simples assim?
Agora, o que eu acho uma bobagem enorme e sem sentido é essa história de gol fora de casa valer mais. Gol é gol e ponto final. 1 x 0 é 1 x 0 independente de onde o gol foi marcado. E esse tipo de regulamento faz com que um 0 x 0 em casa, por exemplo, acabe sendo um resultado interessante.
Se querem insistir nos dois jogos, será que dá pra gente combinar que o time que tiver duas vitórias ou uma vitória e um empate leva e que uma vitória pra cada lado leva pra prorrogação e pênaltis? Dá pra ser simples assim?
terça-feira, 13 de maio de 2008
Futebol é esporte de rico
Acabo de ler que o Palmeiras dobrou o preço dos ingressos para jogos no Palestra Itália em relação ao que foi cobrado no Campeonato Brasileiro de 2007. Vai manter os valores cobrados durante o Campeonato Paulista, que foram R$ 40,00 para arquibancada, R$ 80,00 para numerada descoberta e setor Visa e R$ 100,00 para numerada coberta.
Quem já foi ao Palestra Itália sabe que ele é um estádio muito aconchegante, que é uma delícia ver jogo lá, mas que conforto não é bem a especialidade da casa. Mesmo o setor Visa (que eu não conheço, só de ver de fora), que parece ter cadeiras um pouco mais confortáveis, é bom lembrar que está sujeito às intempéries. Isso significa tomar chuva ou ficar debaixo do sol em jogos à tarde. O sol bate em cheio ali. As cadeiras numeradas não são bem cadeiras, mas banquinhos de ripas, e a numeração está ali só de enfeite, ela não é respeitada nesse setor. E a numerada coberta tem as vantagens de ser coberta e de ter a numeração respeitada, mas aquelas cadeirinhas são bem sem-vergonha também. Resumindo: nenhum lugar ali vale esses preços.
Entretanto, coisa de um mês atrás fui assistir a uma ópera no Teatro Municipal (Falstaff, de Verdi), sentei confortavelmente na platéia, assisti a um belíssimo espetáculo com uma orquestra ao vivo, belos cenários e figurinos, excelentes cantores, coro e paguei R$ 30,00, ou seja, menos que na arquibancada do Palestra Itália.
É um desrespeito com o torcedor cobrar esses preços agora só porque o time está bem. O time estar bem é obrigação! Afinal, quando o time estava mal, muito mal, a torcida não esvaziou o estádio, mas manteve-se lá, firme, e nem por isso os ingressos eram de graça.
E esse preço abusivo dos ingressos não tem atingido só os palmeirenses. Outro dia meu amigo Fernando Vellozo, um corintiano de respeito, disse que vai fazer uma nova versão de camiseta, com os dizeres "Eu nunca vou te abandonar. Mas com esses preços vou dar uns canos sim!"
Quem já foi ao Palestra Itália sabe que ele é um estádio muito aconchegante, que é uma delícia ver jogo lá, mas que conforto não é bem a especialidade da casa. Mesmo o setor Visa (que eu não conheço, só de ver de fora), que parece ter cadeiras um pouco mais confortáveis, é bom lembrar que está sujeito às intempéries. Isso significa tomar chuva ou ficar debaixo do sol em jogos à tarde. O sol bate em cheio ali. As cadeiras numeradas não são bem cadeiras, mas banquinhos de ripas, e a numeração está ali só de enfeite, ela não é respeitada nesse setor. E a numerada coberta tem as vantagens de ser coberta e de ter a numeração respeitada, mas aquelas cadeirinhas são bem sem-vergonha também. Resumindo: nenhum lugar ali vale esses preços.
Entretanto, coisa de um mês atrás fui assistir a uma ópera no Teatro Municipal (Falstaff, de Verdi), sentei confortavelmente na platéia, assisti a um belíssimo espetáculo com uma orquestra ao vivo, belos cenários e figurinos, excelentes cantores, coro e paguei R$ 30,00, ou seja, menos que na arquibancada do Palestra Itália.
É um desrespeito com o torcedor cobrar esses preços agora só porque o time está bem. O time estar bem é obrigação! Afinal, quando o time estava mal, muito mal, a torcida não esvaziou o estádio, mas manteve-se lá, firme, e nem por isso os ingressos eram de graça.
E esse preço abusivo dos ingressos não tem atingido só os palmeirenses. Outro dia meu amigo Fernando Vellozo, um corintiano de respeito, disse que vai fazer uma nova versão de camiseta, com os dizeres "Eu nunca vou te abandonar. Mas com esses preços vou dar uns canos sim!"
Marcadores:
Campeonato Brasileiro,
Palmeiras
Como gosta de um cartão vermelho!
O que acontece com o Diego Souza? Não é normal um jogador estar ganhando a final do campeonato de goleada e entrar numa provocação bobinha do adversário - este justificadamente nervoso - e acabar sendo expulso. E no jogo seguinte, tá certo que desta vez perdendo, entrar de novo numa bobagem de um empurra-empurra na lateral do campo, numa falta a seu favor, e ser expulso, prejudicando ainda mais o time.
Coincidentemente, vendo hoje uns vídeos de gafes jornalísticas no You Tube, encontrei um vídeo que mostra um Fla X Flu do campeonato brasileiro de 2005 no qual Diego Souza fez o gol de empate em 2 x 2 pelo Flamengo, subiu no alambrado para comemorar, já tinha cartão amarelo, e... tomou o segundo amarelo e foi expulso.
Ou seja, parece que não é de hoje que o rapaz consegue expulsões infantis, injustificadas. É bom ele parar para pensar e rever o seu comportamento. Já à diretoria do Palmeiras cabe puní-lo, pois esso não é um comportamento profissional.
Diego Souza ainda está devendo no Palmeiras, mas tem tempo de sobra para mostra a que veio.
Coincidentemente, vendo hoje uns vídeos de gafes jornalísticas no You Tube, encontrei um vídeo que mostra um Fla X Flu do campeonato brasileiro de 2005 no qual Diego Souza fez o gol de empate em 2 x 2 pelo Flamengo, subiu no alambrado para comemorar, já tinha cartão amarelo, e... tomou o segundo amarelo e foi expulso.
Ou seja, parece que não é de hoje que o rapaz consegue expulsões infantis, injustificadas. É bom ele parar para pensar e rever o seu comportamento. Já à diretoria do Palmeiras cabe puní-lo, pois esso não é um comportamento profissional.
Diego Souza ainda está devendo no Palmeiras, mas tem tempo de sobra para mostra a que veio.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Começou o campeonato
Dos meus favoritos ao título, dois começaram o campeonato com derrota, um com um zero a zero e um com uma magra vitória de 1 x 0. Já o Flamengo, que eu deixei ali em cima do muro, venceu os reservas do Santos no Marcanã vazio por 3 x 1, o melhor placar do grupo dos favoritos. Os outros resultados você já deve saber, mas foram São Paulo 0 x 1 Grêmio, Coritiba 2 x 0 Palmeiras, Atlético (MG) 0 x 0 Fluminense e Inter 1 x 0 Vasco.
A primeira rodada é só a primeira rodada e ganhar ou perder nela não quer dizer muita coisa além de ter ganho ou perdido três pontos. (Claro que se o Palmeiras tivesse ganho de goleada do Coxa eu não estaria falando isso.)
Cruzeiro e Botafogo também ganharam seus jogos, mostrando que estão mais vivos que nunca na briga pelo título, como Náutico e Atlético Paranaense, que começaram já dando o trabalho que devem dar no restante do campeonato.
Mas os fatos mais inusitados desta rodada inicial de mais um Brasileirão não foram essas vitórias e derrotas, e sim o empate da Portuguesa em 5 x 5 com o Figueirense e a morte do quero-quero. A Lusa chegou a ganhar de 5 x 2, ocupando momentaneamente a liderança do torneio, mas deixou o Figueira chegar lá com gols aos 44 e aos 47 minutos do segundo tempo. Coisas que só acontecem com a Portuguesa. E no Couto Pereira o gramado do estava cheio de quero-queros. Ao bater um tiro de meta não é que o Marcos acertou em cheio um deles? O bichinho desabou no gramado e foi tirado de lá pelo Denilson, que garantiu em entrevista que o pássaro ainda respirava quando ele o deixou ali na lateral. Terá morrido ou se salvado o quero-quero? Se alguém tiver notícias, por favor, informe este blog.
A primeira rodada é só a primeira rodada e ganhar ou perder nela não quer dizer muita coisa além de ter ganho ou perdido três pontos. (Claro que se o Palmeiras tivesse ganho de goleada do Coxa eu não estaria falando isso.)
Cruzeiro e Botafogo também ganharam seus jogos, mostrando que estão mais vivos que nunca na briga pelo título, como Náutico e Atlético Paranaense, que começaram já dando o trabalho que devem dar no restante do campeonato.
Mas os fatos mais inusitados desta rodada inicial de mais um Brasileirão não foram essas vitórias e derrotas, e sim o empate da Portuguesa em 5 x 5 com o Figueirense e a morte do quero-quero. A Lusa chegou a ganhar de 5 x 2, ocupando momentaneamente a liderança do torneio, mas deixou o Figueira chegar lá com gols aos 44 e aos 47 minutos do segundo tempo. Coisas que só acontecem com a Portuguesa. E no Couto Pereira o gramado do estava cheio de quero-queros. Ao bater um tiro de meta não é que o Marcos acertou em cheio um deles? O bichinho desabou no gramado e foi tirado de lá pelo Denilson, que garantiu em entrevista que o pássaro ainda respirava quando ele o deixou ali na lateral. Terá morrido ou se salvado o quero-quero? Se alguém tiver notícias, por favor, informe este blog.

sexta-feira, 9 de maio de 2008
Palpites para o Brasileirão
O Campeonato Brasileiro começa neste fim de semana. Não sou muito adepta das artes adivinhatórias, mas vou arriscar os meus palpites, os candidatos ao título, ao rebaixamento e os que vão dar trabalho.
Candidatos ao título:
Palmeiras, São Paulo, Inter, Fluminense. Colocaria Flamengo nessa lista, mas com a saída do Joel Santana e a chegada do Caio Júnior acho que as coisas se complicam para o Mengo (não que eu ache o Joel um grande técnico, mas que a química deu certo, deu e a chegada do Caio Júnior, sei não... se ele não conseguiu ser campeão goiano com o Goiás, que dirá campeão brasileiro).
Candidatos ao rebaixamento:
Ipatinga, Goiás, Portuguesa e Vitória.
Vão dar trabalho:
Botafogo, Santos, Grêmio, Coritiba, Sport... os de sempre.
É claro que esses palpites poderão mudar em 3 rodadas. Mas vai ser curioso revê-los ao final do campeonato.
Candidatos ao título:
Palmeiras, São Paulo, Inter, Fluminense. Colocaria Flamengo nessa lista, mas com a saída do Joel Santana e a chegada do Caio Júnior acho que as coisas se complicam para o Mengo (não que eu ache o Joel um grande técnico, mas que a química deu certo, deu e a chegada do Caio Júnior, sei não... se ele não conseguiu ser campeão goiano com o Goiás, que dirá campeão brasileiro).
Candidatos ao rebaixamento:
Ipatinga, Goiás, Portuguesa e Vitória.
Vão dar trabalho:
Botafogo, Santos, Grêmio, Coritiba, Sport... os de sempre.
É claro que esses palpites poderão mudar em 3 rodadas. Mas vai ser curioso revê-los ao final do campeonato.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Itumbiara não! I - tu - iu - ta - ba
Finalmente a CBF divulgou uma informação oficial sobre a série C (veja aqui).
Mas repare que o Itumbiara aparece duas vezes, uma no grupo 10, como sendo um time de Goiás, e outra no grupo 13, como um time de Minas. Como o Ituiutaba não aparece em grupo algum, deduz-se que o Itumbiara de Minas seja na verdade o Ituiutaba. Informação que é confirmada ao se abrir a tabela com as datas do jogo.
CBF, por favor, mais respeito com o Ituiutaba Esporte Clube!
Mas repare que o Itumbiara aparece duas vezes, uma no grupo 10, como sendo um time de Goiás, e outra no grupo 13, como um time de Minas. Como o Ituiutaba não aparece em grupo algum, deduz-se que o Itumbiara de Minas seja na verdade o Ituiutaba. Informação que é confirmada ao se abrir a tabela com as datas do jogo.
CBF, por favor, mais respeito com o Ituiutaba Esporte Clube!

Marcadores:
Campeonato Brasileiro,
CBF,
Ituiutaba
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Campeões eliminados
Palmeiras, Cruzeiro e Flamengo foram campeões estaduais no domingo. O Palmeiras vinha de uma eliminação retumbante na Copa do Brasil na quarta anterior. Eliminação que foi totalmente ofuscada e esquecida pelo título conquistado. Cruzeiro e Flamengo foram eliminados hoje da Libertadores. O que acabou com a alegria da conquista do título. São todos campeões eliminados de outras competições (mais importantes que a do título conquistado). Mas que o Palmeiras, no fim, ficou com um gostinho melhor na boca, ficou.
Marcadores:
Campeonatos estaduais,
Copa do Brasil,
Libertadores
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Série A, série B e série C
No dia 22 de abril eu comentei que a diretoria do Ituiutaba havia tomado uma decisão que no meu ver era equivocada, de optar pela Copa do Brasil, ao invés da série C, mas a campanha vitoriosa do Boa no Campeonato Mineiro, quarto colocado, deu ao time uma vaga na série C.
Então, este ano, pela primeira vez na vida, estarei acompanhando de perto as três divisões do campeonato brasileiro. A série A, por ser a elite e por ser o lugar merecido do Palmeiras. A série B para secar o Corinthians e a série C para torcer pelo Ituiutaba.
Vai ser futebol que não acaba mais!
Então, este ano, pela primeira vez na vida, estarei acompanhando de perto as três divisões do campeonato brasileiro. A série A, por ser a elite e por ser o lugar merecido do Palmeiras. A série B para secar o Corinthians e a série C para torcer pelo Ituiutaba.
Vai ser futebol que não acaba mais!
É CAMPEEEEEÃÃÃÃÃÃÃOOOOO!!!!!
Ufa! O grito saiu da garganta! E em grande estilo, 5 x 0, com direito a gol contra, gol de cabeça, golaço do Valdívia, gol cuja jogada começou com jogador em impedimento e gol pra consagrar artilheiro.
O grupo todo merece aplausos, mas três personagens são especiais nessa conquista: Luxemburgo, Marcos e Valdívia.
Luxemburgo é aquele técnico que não é querido por todos, como o Felipão, por exemplo, mas que tem que ser respeitado por todos pela sua competência. E as passagens dele pelo Palmeiras têm sido muito vitórias. Não por coincidência, foi ele quem tirou o Verdão da fila em 93. Ele sabe formar e comandar um grupo vencedor. Hoje, um pouco antes de seu gesto característico de deixar o gramado antes do jogo terminar, lá pelos 30 e poucos minutos, ele teve um outro gesto bastante generoso com o talentoso Diego Cavalieri e com o ídolo Marcos. Ao substituir Marcos ele deu um tremendo reconhecimento ao Diego, titular no início do campeonato, e deu ao Marcos a oportunidade de ser ovacionado pela torcida.
Marcos, outro grande personagem dessa conquista. Por ser o maior ídolo palmeirense dos últimos tempos, por ter vivido uma incrível história de superação, quando até ele mesmo achava que as contusões não iriam deixá-lo voltar a campo, por ter voltado a ter atuações decisivas e milagrosas. Marcão é o cara. É a cara do Palmeiras.
E tem também o Valdívia, que soube apimentar os confrontos com talento e provocação. Principalmente com talento, com jogadas bonitas e inteligentes, coisa que já não é tão comum em nossos campos.
(É claro que, além dos três, de todo elenco, da comissão técnica e da diretoria, que trabalharam de maneira muito séria na busca desse título e acredito que continuarão trabalhando assim pelo Brasileiro, há um outro personagem fundamental nessa conquista: a grana da Traffic. Porque só com paixão, talento e muito trabalho, infelizmente, não se faz um time campeão. É preciso dinheiro, muito dinheiro. Mas isso é conversa pra outra hora, agora é pra comemorar.)
Que delícia de domingo! Que venha o Brasileirão!!
O grupo todo merece aplausos, mas três personagens são especiais nessa conquista: Luxemburgo, Marcos e Valdívia.
Luxemburgo é aquele técnico que não é querido por todos, como o Felipão, por exemplo, mas que tem que ser respeitado por todos pela sua competência. E as passagens dele pelo Palmeiras têm sido muito vitórias. Não por coincidência, foi ele quem tirou o Verdão da fila em 93. Ele sabe formar e comandar um grupo vencedor. Hoje, um pouco antes de seu gesto característico de deixar o gramado antes do jogo terminar, lá pelos 30 e poucos minutos, ele teve um outro gesto bastante generoso com o talentoso Diego Cavalieri e com o ídolo Marcos. Ao substituir Marcos ele deu um tremendo reconhecimento ao Diego, titular no início do campeonato, e deu ao Marcos a oportunidade de ser ovacionado pela torcida.
Marcos, outro grande personagem dessa conquista. Por ser o maior ídolo palmeirense dos últimos tempos, por ter vivido uma incrível história de superação, quando até ele mesmo achava que as contusões não iriam deixá-lo voltar a campo, por ter voltado a ter atuações decisivas e milagrosas. Marcão é o cara. É a cara do Palmeiras.
E tem também o Valdívia, que soube apimentar os confrontos com talento e provocação. Principalmente com talento, com jogadas bonitas e inteligentes, coisa que já não é tão comum em nossos campos.
(É claro que, além dos três, de todo elenco, da comissão técnica e da diretoria, que trabalharam de maneira muito séria na busca desse título e acredito que continuarão trabalhando assim pelo Brasileiro, há um outro personagem fundamental nessa conquista: a grana da Traffic. Porque só com paixão, talento e muito trabalho, infelizmente, não se faz um time campeão. É preciso dinheiro, muito dinheiro. Mas isso é conversa pra outra hora, agora é pra comemorar.)
Que delícia de domingo! Que venha o Brasileirão!!
Marcadores:
Campeonato Paulista,
Palmeiras,
Personagens
terça-feira, 29 de abril de 2008
Filas insanas
Hoje na hora do almoço achei que dentro do clube seria possível comprar ingressos para a final do Paulistão no domingo. Doce ilusão. Não era só lá fora que havia uma multidão, dentro também a fila era enorme. Perguntei a um senhor que estava lá pelo da fila a que horas ele tinha chegado. Ele respondeu que às 9h30. E eram 12h30. Ou seja, só consegue comprar ingressos para um jogo desses quem não trabalha. Apenas se dispôr a pagar absurdos R$ 120,00 por uma numerada coberta não adianta. É preciso ter um enorme tempo livre para guardar lugar na fila e ali ficar por horas e horas.
Esse fenômeno das filas por ingressos não se restringe ao futebol. Tem sido assim com shows também. Não vi o U2 no Morumbi por causa disso, assim como não verei essa final ao vivo. Isso não era assim. Era possível comprar ingresso para qualquer evento sem enfrentar filas insanas. Tanto que eu vi o Queen no Morumbi em 1981, o Palmeiras campeão brasileiro em 1993 no mesmo Morumbi e os Rollings Stones no Pacaembu em 1995 - para ficar nos mais importantes - sem enfrentar nada disso. Comprando normalmente os ingressos.
O que fez com que a situação piorasse tanto? Só o fato de ter mais gente na cidade? Ou a logística só fez piorar com a informatização? Não era pra ser mais fácil comprar um ingresso hoje que em 1981? Andamos para trás? Ficamos reféns dos cambistas (isso eu me recuso a fazer! não compro de cambista de jeito nenhum)? Como vai ser na Copa do Mundo? Alguém ainda tem a ilusão de que vai conseguir conseguir comprar normalmente, sem problemas, um ingresso para algum jogo da Copa?
É uma pena, mas o grandes eventos do futebol estão ficando impossíveis se serem vistos ao vivo.
Marcadores:
Campeonato Paulista,
Palmeiras,
Torcida
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Quero mais!
"Dá para sempre querer mais no futebol." O torcedor a gente sabe que pensa assim. Quer a vitória, mas não quer só a vitória, quer goleada, quer placar histórico e quer frango do goleiro adversário e quer drible desconcentrante, quer olé, não tem mesmo fim. Mas quem falou essa frase hoje não foi um torcedor, foi o Luxemburgo. Talvez isso explique porque ele é tão vencedor. Luxa, eu quero mais do que tivemos até agora! Eu quero os títulos!
domingo, 27 de abril de 2008
Semana de decisões
A Ponte Preta veio (ou melhor, o Palmeiras foi para Campinas) e o Verdão passou por ela também. O título está muito próximo (mas não tão próximo quanto está o do Cruzeiro). Tanto que o jogo de quarta pela Copa do Brasil, contra o Sport no Recife, passa a ser mais preocupante que o jogo do domingo, ainda que empate em 0 x 0 leve para os pênaltis e que qualquer empate com gols classifique o Palmeiras. A Copa do Brasil é um título nacional e o caminho curto para a Libertadores. O Palmeiras precisa desse título tanto quanto precisa do título estadual. A semana será de decisões. Que San Gennaro não pule do andor!
Marcadores:
Campeonato Paulista,
Copa do Brasil,
Palmeiras
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Fato emblemático
23 de abril. Dia de São Jorge. O Corinthians faz uma procissão em homenagem ao seu padroeiro. A imagem do santo cai do andor. Marlene Matheus tenta juntar os cacos. Mais emblemático, impossível.
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Futebol na TV
Ontem eu vi o final de Boca x União Maracaibo na Bombonera pelo Sportv, mas acredito que a geração das imagens era de alguma emissora argentina. Sim, não acredito que a geração fosse brasileira porque as imagens eram em plano bem aberto, davam uma visão do todo do jogo, coisa que emissora brasileira nenhuma faz.
Não sei porque, mas as emissoras brasileiras adoram quadros fechados e closes nas transmissões de futebol. Você só vê o jogador que está com a bola. Às vezes xinga o cara de fominha sem saber que ele não tinha mesmo para quem passar. Não dá para ter idéia do posicionamento dos times com as transmissões nacionais.
Será que fazem isso para os comentaristas falarem das táticas dos times, do 4-4-2 de um contra o 3-5-2 de outro e os telespectadores acharem que eles são gênios? É só abrir a imagem que a gente enxerga o jogo assim também. Mas não, as emissoras preferem colocar comentaristas medíocres para verem o jogo por você.
Porque não fazer como as TVs européias e argentinas, que transmitem uma partida como se deve, com a câmera sempre aberta e o close na hora certa, no replay, para mostrar um detalhe polêmico ou interessante?
Já é difícil ir aos estádios no Brasil pela falta de segurança e de organização. Mas é cada vez mais difícil ver também pela televisão, com essas câmeras tão fechadas.
Será que na Copa de 2014 a geração das imagens vai ser brasileira? E será que vai ser do jeitinho que é feita por aqui? Ou será que daí eles vão transmitir direitinho, com as câmeras abertas, para atender ao público europeu?
Não sei porque, mas as emissoras brasileiras adoram quadros fechados e closes nas transmissões de futebol. Você só vê o jogador que está com a bola. Às vezes xinga o cara de fominha sem saber que ele não tinha mesmo para quem passar. Não dá para ter idéia do posicionamento dos times com as transmissões nacionais.
Será que fazem isso para os comentaristas falarem das táticas dos times, do 4-4-2 de um contra o 3-5-2 de outro e os telespectadores acharem que eles são gênios? É só abrir a imagem que a gente enxerga o jogo assim também. Mas não, as emissoras preferem colocar comentaristas medíocres para verem o jogo por você.
Porque não fazer como as TVs européias e argentinas, que transmitem uma partida como se deve, com a câmera sempre aberta e o close na hora certa, no replay, para mostrar um detalhe polêmico ou interessante?
Já é difícil ir aos estádios no Brasil pela falta de segurança e de organização. Mas é cada vez mais difícil ver também pela televisão, com essas câmeras tão fechadas.
Será que na Copa de 2014 a geração das imagens vai ser brasileira? E será que vai ser do jeitinho que é feita por aqui? Ou será que daí eles vão transmitir direitinho, com as câmeras abertas, para atender ao público europeu?
terça-feira, 22 de abril de 2008
Valeu, Boa!
O primeiro tempo deu grandes esperanças, mas o segundo nos trouxe de volta à realidade. Ainda assim acho que a campanha do Ituiutaba no campeonato mineiro deste ano foi sensacional. Só o empate por 4 x 4 no Mineirão contra o Cruzeiro no primeiro jogo da semi-final já valeu. Foi uma bela campanha.
Agora é preciso não desmontar o time, não jogar todo esse trabalho fora para começar tudo de novo no ano que vem. Este ano acho que a diretoria tomou uma decisão errada ao optar pela Copa do Brasil ao invés da série C do Brasileirão. Espero que no ano que vem o Ituiutaba dispute sim na série C, pois tem grandes chances de subir para a B e vir jogar aqui em São Paulo, contra o Corinthians, em 2010. :-)
Agora é preciso não desmontar o time, não jogar todo esse trabalho fora para começar tudo de novo no ano que vem. Este ano acho que a diretoria tomou uma decisão errada ao optar pela Copa do Brasil ao invés da série C do Brasileirão. Espero que no ano que vem o Ituiutaba dispute sim na série C, pois tem grandes chances de subir para a B e vir jogar aqui em São Paulo, contra o Corinthians, em 2010. :-)
Verdão na final
Fizemos a nossa parte ao vencer, só com o pé e com muito futebol, o São Paulo. Que venha a Ponte agora!

Almeida Rocha/Folha Imagem
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Grandes e pequenos
Este ótimo texto é uma colaboração do meu pai, Haroldo Ribeiro. (Viu como eu sou democrática? Publico o pensamento até de sãopaulinos).
Comecei a acompanhar futebol, torcer e saber das coisas desse esporte, em 1949. Naquela época, bem como na década seguinte, em São Paulo, claro que era completa a cobertura do futebol paulista, boa a do carioca, razoável a do mineiro e a do gaúcho e praticamente só. Além desses tínhamos apenas uma ligeira noção que havia campeonatos em Pernambuco, na Bahia e no Paraná, mas muito pouco se tinha de notícias deles. Tínhamos vagas idéias da existência de Santa Cruz, Náutico, Bahia, Vitória, Coritiba, mas praticamente nada se sabia deles. O futebol de outros estados era totalmente inexistente para nós. Goiás, Paysandu, Figueirense, CRB, Moto Clube e Criciúma foram nomes que só se tornaram familiares décadas depois.
Em São Paulo havia cinco “grandes” na época, os atuais quatro de sempre, Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo e mais a Portuguesa, considerada grande, então. Além disso, havia os pequenos tradicionais, alguns dos quais ainda hoje batalhando, como Juventus, Portuguesa Santista e Nacional, e outros já desaparecidos, como Ypiranga, Comercial, Jabaquara. De lá para cá, um daqueles “grandes”, a Lusa, deixou de sê-lo, passando, se não à categoria de pequeno, no máximo à de médio. No entanto, nenhum dos “pequenos”, conseguiu subir de categoria. Tivemos alguns casos esporádicos, o Guarani sendo campeão brasileiro e outros campeões paulistas, Internacional (Limeira), Bragantino, Ituano (se bem que este num campeonato do qual os grandes não participaram) e São Caetano – uma ameaça de promessa nos últimos anos, chegando mesmo a não ser campeão brasileiro só por causa de uma falcatrua do Eurico Miranda. No entanto, nenhum desses e mesmo outras “ameaças” que tivemos no passado, como a Ferroviária de Araraquara, a eterna Ponte Preta e, neste ano, o Guaratinguetá, conseguiram ascender à categoria de “grande”.
No Rio de Janeiro de então havia seis considerados grandes. Os quatro que continuam merecendo essa qualificação, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco e mais dois: América e Bangu. Muito bem, estes dois últimos deixaram de ser grandes há muito tempo. O América, recém caído para a segunda divisão do Rio e o Bangu nem sei por onde anda, mas nem sequer disputou o campeonato principal deste ano. Aliás, fenômeno estranho o do Rio: como não é um futebol que acompanhamos no dia a dia, estranho o “sumiço” de vários outros times que, embora pequenos, eram tradicionais. Além de Bangu, por onde andam São Cristóvão, Olaria, Bonsucesso, Canto do Rio e, por outro lado, de onde surgiram estes novos que andaram disputando o campeonato deste ano? Mas, de qualquer forma, não tivemos nenhum pequeno subindo também. Algumas ligeiras ameaças de Volta Redonda e Madureira mas que ficaram só na “ameaça”.
Em Minas os grandes eram Atlético, Cruzeiro e América. Os dois primeiros continuam grandes e o América desabou, deixou de ser grande e também “desapareceu”. Do lado oposto, pequenos despontaram, como o recente caso do Ipatinga. Foi campeão mineiro há uns dois ou três anos, ascendeu à série A do brasileirão mas, neste ano, já foi rebaixado à segunda divisão de Minas.
Finalmente no Rio Grande do Sul, onde lá pelos idos da década de 50 os grandes eram Grêmio, Internacional e Renner. Os dois primeiros se mantêm grandes e o terceiro desapareceu. Enquanto isso o único pequeno que colocou um pouco as manguinhas de fora foi o Juventude que, mesmo assim, ainda está longe de poder ser considerado grande.
Assim é possível afirmar, com base nos acontecimentos desses quase sessenta anos em que “vivo” futebol que, até prova em contrário, pode acontecer de “grandes” se diminuírem e se tornarem médios, pequenos ou até mesmo sumirem, porém é praticamente impossível que pequenos se transformem em grandes, podendo até ter seus brilharecos eventuais, mas depois voltando sempre à “pequenês” a que estão permanentemente atrelados.
A única motivação é que a cada ano, a cada campeonato, sempre aparece um “cometa”, que ninguém sabe de onde surgirá, e que está pronto a complicar a vida dos grandes e às vezes, até mesmo a conseguir um brilho maior, conquistando campeonatos.
Comecei a acompanhar futebol, torcer e saber das coisas desse esporte, em 1949. Naquela época, bem como na década seguinte, em São Paulo, claro que era completa a cobertura do futebol paulista, boa a do carioca, razoável a do mineiro e a do gaúcho e praticamente só. Além desses tínhamos apenas uma ligeira noção que havia campeonatos em Pernambuco, na Bahia e no Paraná, mas muito pouco se tinha de notícias deles. Tínhamos vagas idéias da existência de Santa Cruz, Náutico, Bahia, Vitória, Coritiba, mas praticamente nada se sabia deles. O futebol de outros estados era totalmente inexistente para nós. Goiás, Paysandu, Figueirense, CRB, Moto Clube e Criciúma foram nomes que só se tornaram familiares décadas depois.
Em São Paulo havia cinco “grandes” na época, os atuais quatro de sempre, Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo e mais a Portuguesa, considerada grande, então. Além disso, havia os pequenos tradicionais, alguns dos quais ainda hoje batalhando, como Juventus, Portuguesa Santista e Nacional, e outros já desaparecidos, como Ypiranga, Comercial, Jabaquara. De lá para cá, um daqueles “grandes”, a Lusa, deixou de sê-lo, passando, se não à categoria de pequeno, no máximo à de médio. No entanto, nenhum dos “pequenos”, conseguiu subir de categoria. Tivemos alguns casos esporádicos, o Guarani sendo campeão brasileiro e outros campeões paulistas, Internacional (Limeira), Bragantino, Ituano (se bem que este num campeonato do qual os grandes não participaram) e São Caetano – uma ameaça de promessa nos últimos anos, chegando mesmo a não ser campeão brasileiro só por causa de uma falcatrua do Eurico Miranda. No entanto, nenhum desses e mesmo outras “ameaças” que tivemos no passado, como a Ferroviária de Araraquara, a eterna Ponte Preta e, neste ano, o Guaratinguetá, conseguiram ascender à categoria de “grande”.
No Rio de Janeiro de então havia seis considerados grandes. Os quatro que continuam merecendo essa qualificação, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco e mais dois: América e Bangu. Muito bem, estes dois últimos deixaram de ser grandes há muito tempo. O América, recém caído para a segunda divisão do Rio e o Bangu nem sei por onde anda, mas nem sequer disputou o campeonato principal deste ano. Aliás, fenômeno estranho o do Rio: como não é um futebol que acompanhamos no dia a dia, estranho o “sumiço” de vários outros times que, embora pequenos, eram tradicionais. Além de Bangu, por onde andam São Cristóvão, Olaria, Bonsucesso, Canto do Rio e, por outro lado, de onde surgiram estes novos que andaram disputando o campeonato deste ano? Mas, de qualquer forma, não tivemos nenhum pequeno subindo também. Algumas ligeiras ameaças de Volta Redonda e Madureira mas que ficaram só na “ameaça”.
Em Minas os grandes eram Atlético, Cruzeiro e América. Os dois primeiros continuam grandes e o América desabou, deixou de ser grande e também “desapareceu”. Do lado oposto, pequenos despontaram, como o recente caso do Ipatinga. Foi campeão mineiro há uns dois ou três anos, ascendeu à série A do brasileirão mas, neste ano, já foi rebaixado à segunda divisão de Minas.
Finalmente no Rio Grande do Sul, onde lá pelos idos da década de 50 os grandes eram Grêmio, Internacional e Renner. Os dois primeiros se mantêm grandes e o terceiro desapareceu. Enquanto isso o único pequeno que colocou um pouco as manguinhas de fora foi o Juventude que, mesmo assim, ainda está longe de poder ser considerado grande.
Assim é possível afirmar, com base nos acontecimentos desses quase sessenta anos em que “vivo” futebol que, até prova em contrário, pode acontecer de “grandes” se diminuírem e se tornarem médios, pequenos ou até mesmo sumirem, porém é praticamente impossível que pequenos se transformem em grandes, podendo até ter seus brilharecos eventuais, mas depois voltando sempre à “pequenês” a que estão permanentemente atrelados.
A única motivação é que a cada ano, a cada campeonato, sempre aparece um “cometa”, que ninguém sabe de onde surgirá, e que está pronto a complicar a vida dos grandes e às vezes, até mesmo a conseguir um brilho maior, conquistando campeonatos.
terça-feira, 15 de abril de 2008
Romário

Romário anunciou oficialmente nesta segunda-feira, 14 de abril, sua aposentadoria. Na prática essa aposentadoria veio logo depois do seu milésimo gol. Mas é preciso fazer um jogo despedida, é preciso se render todas as homenagens que o baixinho merece.
Foi graças a ele a minha primeira comemoração de uma conquista de Copa do Mundo (eu já era nascida, mas não lembro de 70). A Copa de 94 não foi mesmo a Copa de um futebol bonito da nossa parte. Mas tivemos Romário, brilhante, ousado, preciso. Brilhante ao desviar o corpo do chute do Branco no jogo contra a Holanda, ousado ao fazer gol de cabeça no meio da alta zaga sueca e preciso em todos os seus 5 gols.
Romário foi sem dúvida um dos melhores atacantes que eu vi jogar. Senão o melhor. Muitos criticam seu estilo "banheira". Já eu acho que era um estilo minimalista. O Baixinho sempre foi pela lei do mínimo esforço, certíssimo ele. Nunca fez firulas desnecessárias. E foi mesmo o rei da área. Implacável. Inclusive contra o Palmeiras... (ah, aquela trágica virada que o Palmeiras tomou na final da Copa Mercosul de 2000 depois de fechar o primeiro tempo com 3 x 0... o Baixinho estava lá, e fez o gol da virada).
Gênio! Foi um dos grandes do futebol mundial e este eu tive o prazer de ver jogar.
domingo, 13 de abril de 2008
O heróico e o apático
O fim de semana prometia e cumpriu. Se não foi da maneira que eu queria aqui em São Paulo, trouxe uma ótima surpresa em Minas. O Ituiutaba enfrentou o Cruzeiro no Mineirão e terminou o primeiro tempo perdendo por 2 x 0. No comecinho do segundo tempo diminuiu para 2 x 1 e acendeu esperanças de chegar lá. Mas houve um pênalti a favor do Cruzeiro - que voltou duas vezes até que o cruzeirense conseguisse converter - e logo o time da capital marcou mais um. Com 4 x 1 parecia tudo perdido para o Ituiutaba. Mas o time não se entregou, foi heróico, e chegou ao empate. Um excelente empate, que já justificou a ida do Boa às semifinais. E meio a zero no próximo fim de semana vale a ida para a final.
Já aqui no Morumbi o São Paulo jogou melhor e levou. Houve sim erros de arbitragem, mas não acho que tenha sido isso a definir o jogo, ainda que o gol do Adriano tenha sido feito com a mão. Sempre houve e sempre haverá gol de mão no futebol. Faz parte também do talento do jogador enganar a arbitragem. Pra mim, mais problemático que o Adriano ter feito o gol com a mão, foi o fato dele ter ficado sozinho para cabeceaçar na área. Ou seja, falha da defesa. Depois, no segundo tempo, houve um lance bisonho da bandeirinha, que deu impedimento por telepatia. Ela deve ter lido o pensamento do Alex Mineiro "vou passar essa bola para o Léo". Sim, porque só pode ter sido isso, já que com os pés ele nem fez menção de passar a bola para o jogador que estava impedido.
Só que não foi por isso que o Palmeiras perdeu o jogo. Perdeu porque esteve apático. Perdeu porque o São Paulo jogou melhor. Perdeu porque entrou como favorito e deve ter achado que estava com a situação na mão. Perdeu porque Valdívia e Diego Souza não jogaram nada.
Mas a ida às finais não está perdida ainda. Se jogar com seriedade, com o futebol que vinha empolgando nas últimas partidas, tem tudo para ganhar do São Paulo no Palestra Itália.
Mais um fim de semana que promete.
Já aqui no Morumbi o São Paulo jogou melhor e levou. Houve sim erros de arbitragem, mas não acho que tenha sido isso a definir o jogo, ainda que o gol do Adriano tenha sido feito com a mão. Sempre houve e sempre haverá gol de mão no futebol. Faz parte também do talento do jogador enganar a arbitragem. Pra mim, mais problemático que o Adriano ter feito o gol com a mão, foi o fato dele ter ficado sozinho para cabeceaçar na área. Ou seja, falha da defesa. Depois, no segundo tempo, houve um lance bisonho da bandeirinha, que deu impedimento por telepatia. Ela deve ter lido o pensamento do Alex Mineiro "vou passar essa bola para o Léo". Sim, porque só pode ter sido isso, já que com os pés ele nem fez menção de passar a bola para o jogador que estava impedido.
Só que não foi por isso que o Palmeiras perdeu o jogo. Perdeu porque esteve apático. Perdeu porque o São Paulo jogou melhor. Perdeu porque entrou como favorito e deve ter achado que estava com a situação na mão. Perdeu porque Valdívia e Diego Souza não jogaram nada.
Mas a ida às finais não está perdida ainda. Se jogar com seriedade, com o futebol que vinha empolgando nas últimas partidas, tem tudo para ganhar do São Paulo no Palestra Itália.
Mais um fim de semana que promete.
Marcadores:
Campeonato Paulista,
Campeonatos estaduais,
Ituiutaba,
Palmeiras
terça-feira, 8 de abril de 2008
Semifinais
E lá está o Boa, em um feito histórico, nas semifinais do campeonato mineiro. O Ituiutaba Esporte Clube jogará os jogos mais importantes de sua vida contra o Cruzeiro. Já imaginou se dá a zebra e o time do Triângulo Mineiro chega às finais do campeonato? Bem, antes de sonhar alto é comemorar a classificação inédita.
O Palmeiras também está nas semifinais. E, se não é um fato inédito, nem histórico, é sim um fato para ser comemorado também. Porque voltou a jogar um bom futebol, a entusiasmar e a chegar lá. Só que o Palmeiras tem sim a obrigação de chegar no título.
O fim de semana promete!
O Palmeiras também está nas semifinais. E, se não é um fato inédito, nem histórico, é sim um fato para ser comemorado também. Porque voltou a jogar um bom futebol, a entusiasmar e a chegar lá. Só que o Palmeiras tem sim a obrigação de chegar no título.
O fim de semana promete!
Marcadores:
Campeonato Paulista,
Campeonatos estaduais,
Ituiutaba,
Palmeiras
quarta-feira, 19 de março de 2008
Corra, juiz, corra
As discussões sobre arbitragens têm sido cada vez mais freqüentes no futebol. Eu credito isso à baixa qualidade de nossos juízes e bandeirinhas (ou árbitros e auxiliares, como eles gostam de ser chamados) e não acho que recursos eletrônicos possam resolver o problema. Sou conservadora como os velhinhos da Fifa e acho que o que se deve fazer é mesmo melhorar o nível dos árbitros.
Bola com sensor, consulta a imagens, comunicadores, tudo isso pra mim é bobagem. Os comunicadores já provaram não ter grande utilidade. Ou por acaso as arbitragens melhoraram alguma coisa desde que eles passaram a ser usados? A consulta a imagens eu acho que tornaria o jogo chato e burocrático, como aqueles esportes estranhos que os americanos gostam, e poderia não resolver nada, poderia continuar deixando a polêmica viva. Afinal, é extremamente comum um lance polêmico de pênalti ou impedimento, por exemplo, ser repetido à exaustão, nos mais variados ângulos, e em todos os níveis de câmera lenta nos programas esportivos e ainda assim não se chegar a uma conclusão definitiva, continuar valendo a interpretação de cada um.
Mas muita coisa melhoraria se, por exemplo, os bandeiras fossem melhor orientados, treinados e punidos - sim, deviam ser punidos ou pelo menos advertidos pelos erros - se fizessem uma coisa muito simples, cumprir uma recomendação da Fifa, aquela à respeito do impedimento, que diz que na dúvida deve-se deixar seguir o lance. 99,9% dos bandeiras fazem exatamente o contrário. Na dúvida, levantam a bandeira.
Apesar de achar que as arbitragens precisam melhorar sim, e muito, acho que o erro faz parte do jogo. Que enganar o juiz faz parte do jogo. E é curioso como as discussões sempre consideram que "se o juiz tivesse dado aquele pênalti, o jogo teria sido 1 x 0 e não 0 x 0", se esquecendo que um simples lateral invertido muda completamente a história da jogo e que, ainda que o juiz tivesse assinalado o tal pênalti e o batedor o tivesse convertido, esse jogo poderia ter terminado 2 ou 3 ou 4 a 1 para o time que sofreu o pênalti (a não ser que esse pênalti fosse aos 45 do segundo tempo e o juiz não desse acréscimos, é claro).
Um escorregão e uma roubada de bola, aquele lateral invertido que eu falei logo acima e, claro, o pênalti não marcado - ou o marcado - mudam completamente a história do jogo. Vamos supôr que no clássico do último domingo, quando o jogo estava 1 x 1, o juiz não tivesse dado o pênalti sobre o Valdívia. Pois bem, a jogada continuaria, o Martinez roubaria a bola, passaria para o Diego Souza que, da entrada da área daria um tirombaço e faria 2 x 1. Saída de bola do São Paulo. Richarlysson perderia a bola para Leandro, que dispararia para a linha de fundo, cruzaria para o meio da área, Rogério Ceni furaria grotescamente e Léo Lima completaria com facilidade para o gol. 3 x 1. Nova saída do São Paulo, nova roubada de bola do Palmeiras, desta vez seria Valdívia, que driblaria meio time do São Paulo e faria um gol de placa chapelando Rogério Ceni, como já fez o Alex uma vez. 4 x 1. São Paulo tentaria ir pra cima mas não conseguiria. O juiz marcaria uma falta perto da área do São Paulo e Diego Souza marcaria um gol de falta magistral. 5 x 1. Bem esse jogo imaginário poderia continuar até a goleada história de 9 x 1. E você, sãopaulino, pode também construir o placar do jeito que quiser, até com uma vitória seu seu time.
Eu só quero mostrar que marcar ou não um pênalti, uma falta, uma expulsão ou o que quer que seja não é garantia de resultado nenhum. Mas qualquer pequeno acontecimento do jogo muda completamente sua história. Completamente. É como se estivesse escrito nas estrelas que aquele jogo era para ser uma goleada do time A. Um lateral que o juiz inverta muda completamente essa escrita para uma goleada do time B. Ou não. Mas que o jogo toma um rumo completamente diferente do que se o lateral não tivesse sido invertido, toma.
E não me refiro só às decisões da arbitragem, erros e decisões dos próprios jogadores também causam esse efeito. Um efeito que pode-se chamar de "Corra, Lola, corra". Quem viu o filme sabe do que eu estou falando. Quem não viu, entenda que um tropeção muda a história do mundo. E no fim das contas talvez tudo se resuma ao velho chavão "o 'se' não ganha jogo". Adoro os chavões do futebol.
Bola com sensor, consulta a imagens, comunicadores, tudo isso pra mim é bobagem. Os comunicadores já provaram não ter grande utilidade. Ou por acaso as arbitragens melhoraram alguma coisa desde que eles passaram a ser usados? A consulta a imagens eu acho que tornaria o jogo chato e burocrático, como aqueles esportes estranhos que os americanos gostam, e poderia não resolver nada, poderia continuar deixando a polêmica viva. Afinal, é extremamente comum um lance polêmico de pênalti ou impedimento, por exemplo, ser repetido à exaustão, nos mais variados ângulos, e em todos os níveis de câmera lenta nos programas esportivos e ainda assim não se chegar a uma conclusão definitiva, continuar valendo a interpretação de cada um.
Mas muita coisa melhoraria se, por exemplo, os bandeiras fossem melhor orientados, treinados e punidos - sim, deviam ser punidos ou pelo menos advertidos pelos erros - se fizessem uma coisa muito simples, cumprir uma recomendação da Fifa, aquela à respeito do impedimento, que diz que na dúvida deve-se deixar seguir o lance. 99,9% dos bandeiras fazem exatamente o contrário. Na dúvida, levantam a bandeira.
Apesar de achar que as arbitragens precisam melhorar sim, e muito, acho que o erro faz parte do jogo. Que enganar o juiz faz parte do jogo. E é curioso como as discussões sempre consideram que "se o juiz tivesse dado aquele pênalti, o jogo teria sido 1 x 0 e não 0 x 0", se esquecendo que um simples lateral invertido muda completamente a história da jogo e que, ainda que o juiz tivesse assinalado o tal pênalti e o batedor o tivesse convertido, esse jogo poderia ter terminado 2 ou 3 ou 4 a 1 para o time que sofreu o pênalti (a não ser que esse pênalti fosse aos 45 do segundo tempo e o juiz não desse acréscimos, é claro).
Um escorregão e uma roubada de bola, aquele lateral invertido que eu falei logo acima e, claro, o pênalti não marcado - ou o marcado - mudam completamente a história do jogo. Vamos supôr que no clássico do último domingo, quando o jogo estava 1 x 1, o juiz não tivesse dado o pênalti sobre o Valdívia. Pois bem, a jogada continuaria, o Martinez roubaria a bola, passaria para o Diego Souza que, da entrada da área daria um tirombaço e faria 2 x 1. Saída de bola do São Paulo. Richarlysson perderia a bola para Leandro, que dispararia para a linha de fundo, cruzaria para o meio da área, Rogério Ceni furaria grotescamente e Léo Lima completaria com facilidade para o gol. 3 x 1. Nova saída do São Paulo, nova roubada de bola do Palmeiras, desta vez seria Valdívia, que driblaria meio time do São Paulo e faria um gol de placa chapelando Rogério Ceni, como já fez o Alex uma vez. 4 x 1. São Paulo tentaria ir pra cima mas não conseguiria. O juiz marcaria uma falta perto da área do São Paulo e Diego Souza marcaria um gol de falta magistral. 5 x 1. Bem esse jogo imaginário poderia continuar até a goleada história de 9 x 1. E você, sãopaulino, pode também construir o placar do jeito que quiser, até com uma vitória seu seu time.
Eu só quero mostrar que marcar ou não um pênalti, uma falta, uma expulsão ou o que quer que seja não é garantia de resultado nenhum. Mas qualquer pequeno acontecimento do jogo muda completamente sua história. Completamente. É como se estivesse escrito nas estrelas que aquele jogo era para ser uma goleada do time A. Um lateral que o juiz inverta muda completamente essa escrita para uma goleada do time B. Ou não. Mas que o jogo toma um rumo completamente diferente do que se o lateral não tivesse sido invertido, toma.
E não me refiro só às decisões da arbitragem, erros e decisões dos próprios jogadores também causam esse efeito. Um efeito que pode-se chamar de "Corra, Lola, corra". Quem viu o filme sabe do que eu estou falando. Quem não viu, entenda que um tropeção muda a história do mundo. E no fim das contas talvez tudo se resuma ao velho chavão "o 'se' não ganha jogo". Adoro os chavões do futebol.

segunda-feira, 17 de março de 2008
Alegria clássica
Ganhar um clássico é bom. Ganhar dois no mesmo campeonato é ótimo. E se um deles for por goleada, então, a alegria é enorme. Que delícia! O Luxemburgo e a diretoria palmeirense, com contratações desta vez acertadas, formaram um grupo com toda a pinta de campeão. Se vai mesmo faturar já o Paulistão é óbvio que não dá pra saber. Mas que este ano o Palmeiras não fica sem título, não fica. Algo me diz que o Luxemburgo vai pagar com juros a dívida que tinha com a torcida palmeirense.
E tem dois títulos que faltam à carreira do vitorioso treinador: Libertadores e Mundial. Certamente ele quer chegar lá o mais rápido possível. Para voltar por cima e com tudo para a Seleção. Que este campeonato paulista seja o início dessa caminhada!
E tem dois títulos que faltam à carreira do vitorioso treinador: Libertadores e Mundial. Certamente ele quer chegar lá o mais rápido possível. Para voltar por cima e com tudo para a Seleção. Que este campeonato paulista seja o início dessa caminhada!
segunda-feira, 10 de março de 2008
Justiça divina?
No jogo de ontem entre Bragantino e Palmeiras o juiz deu um pênalti a favor do Palmeiras que a maioria diz que não existiu (eu tenho as minhas dúvidas...). Léo Lima bateu pra fora. Não tenho estatística nenhuma a respeito, mas tem me parecido muito freqüente o batedor perder o pênalti que é marcado erradamente. Será que Deus - ou o Diabo - cansou dos erros de arbitragem e tem feito justiça com as próprias mãos?
segunda-feira, 3 de março de 2008
Vitória no clássico
Uma das coisas mais gostosas do futebol é ganhar um clássico. E o Corinthians tem nos dado essa alegria com freqüência ultimamente: 4 vitórias palmeirenses nos últimos 4 confrontos.
Mas deixem o Valdívia em paz. Ele pode sim fazer as suas jogadas de efeito no meio do campo ou onde quiser. Não tem essa de só poder fazer perto da área. Essa história de que cada vez que um jogador faz um drible, uma firula, uma jogada de efeito ser considerado "falta de respeito" pelo adversário tá ficando muito chata.
Falta de respeito é o jogador ser grosso e proporcionar um espetáculo pífio para o torcedor. Falta de respeito é entrada maldosa, arriscada, irresponsável. Falta de respeito é o jogador ser mais notícia pelo o que faz fora que dentro de campo.
Dribles, firulas e jogadas de efeito são, isso sim, a alma do futebol.
Mas deixem o Valdívia em paz. Ele pode sim fazer as suas jogadas de efeito no meio do campo ou onde quiser. Não tem essa de só poder fazer perto da área. Essa história de que cada vez que um jogador faz um drible, uma firula, uma jogada de efeito ser considerado "falta de respeito" pelo adversário tá ficando muito chata.
Falta de respeito é o jogador ser grosso e proporcionar um espetáculo pífio para o torcedor. Falta de respeito é entrada maldosa, arriscada, irresponsável. Falta de respeito é o jogador ser mais notícia pelo o que faz fora que dentro de campo.
Dribles, firulas e jogadas de efeito são, isso sim, a alma do futebol.
Marcadores:
Campeonato Paulista,
Corinthians,
Palmeiras
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Por pouco
O Ituiutaba, por pouco, não se classificou. O Palmeiras, por pouco, se classificou. O Ituiutaba perdeu do Atlético (GO) por 3 x 2, se empatasse com gols estaria classificado. O Palmeiras venceu pelos 2 x 0 necessários para se classificar sem o jogo de volta. Mas o futebolzinho que jogou deixou muito a desejar. Se continuar assim vai perder até de time da segunda divisão.
No papel o time é ótimo. Em campo, o único que confirma o papel é Valdívia. Estão todos em dívida. E o Luxemburgo ainda corre o risco de pegar uma suspensão de um ano.
Domingo tem clássico no Morumbi e jogo no Mineirão. Torço por uma reabilitação aqui e por uma zebra histórica lá. Vamos ver.
No papel o time é ótimo. Em campo, o único que confirma o papel é Valdívia. Estão todos em dívida. E o Luxemburgo ainda corre o risco de pegar uma suspensão de um ano.
Domingo tem clássico no Morumbi e jogo no Mineirão. Torço por uma reabilitação aqui e por uma zebra histórica lá. Vamos ver.
Marcadores:
Copa do Brasil,
Ituiutaba,
Palmeiras
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Ituiutaba Esporte Clube

Você conhece o Ituiutaba Esporte Clube? Ele está na primeira divisão do campeonato mineiro e empatou com o líder Tupi lá em Juiz de Fora no último fim de semana; joga nesta quarta-feira pela Copa do Brasil o jogo de volta contra o Atlético (GO), em Goiânia. No jogo de ida, conseguiu um empate 0 x 0 em casa. E domingo tem outro Atlético pela frente, desta vez o Galo mineiro, em pleno Mineirão.
Estou descobrindo como é o futebol visto pelo ângulo de um time pequeno. Poderia ter escolhido o Horizonte, lá do Ceará, ou o XV de Piracicaba. Mas pelas minhas ligações afetivas com a cidade, escolhi o Ituiutaba, também conhecido como Boa (não me pergunte por que).
Tem sido uma experiência interessante. Tenho achado 0 x 0 um resultado sensacional. Nesta quarta minhas atenções estarão totalmente voltadas ao Boa. À noite, se tiver tempo, dou uma olhada no resultado do Palmeiras, que não vai me surpreender se decepcionar.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Chico, o torcedor da Portuguesa
O Chico é um torcedor fanático da Portuguesa, daqueles que chora a cada derrota. Ele é um dos pouquíssimos torcedores da Lusa que eu conheço pessoalmente. Os outros dois são o seu pai e o seu tio. E é muito bom ver alguém como o Chico torcendo por um time tido como "menor" (mas eu jamais ousaria dizer isso na frente do Chico), um time que não costuma participar de muitas finais - e nas poucas vezes que participa acaba sendo roubado, mas isso é outra história.
É diferente torcer para um time grande e torcer para um time "menor" (as aspas são em respeito ao Chico). Esse torcedor encontra menos torcedores do mesmo time que o seu por aí, fica de fora das discussões entre os "grandes", comemora menos títulos. Mas o pior deve ser o olhar de curiosidade que se lança quando se ouve da boca desse torcedor a resposta para a pergunta "pra que time você torce?".
Todo mundo "torce um pouco" pela Lusa também, mas ninguém sofre - como o Chico sofre - quando ela perde. Dizem que quem torce para times "menores" tem menos expectativas e, por isso, sofre menos. Não acredito que o Chico concorde com isso. Eu também não concordo. Torcedor fanático é fanático e ponto final. Vibra e sofre independente do tamanho do seu time.
Quando a Lusa caiu, junto com o Palmeiras, ouvi algumas pessoas - jornalistas e comentaristas entre elas - dizerem "agora a Portuguesa acaba". Estavam todos errados, ainda bem. Não só não acabou, como voltou para a primeira divisão e foi capaz de conquistar o coração de caras tão legais como o Chico.
O Chico é o cara de boné e camisa listrada aí na foto (essa foto está no encarte de um DVD da Portuguesa).
É diferente torcer para um time grande e torcer para um time "menor" (as aspas são em respeito ao Chico). Esse torcedor encontra menos torcedores do mesmo time que o seu por aí, fica de fora das discussões entre os "grandes", comemora menos títulos. Mas o pior deve ser o olhar de curiosidade que se lança quando se ouve da boca desse torcedor a resposta para a pergunta "pra que time você torce?".
Todo mundo "torce um pouco" pela Lusa também, mas ninguém sofre - como o Chico sofre - quando ela perde. Dizem que quem torce para times "menores" tem menos expectativas e, por isso, sofre menos. Não acredito que o Chico concorde com isso. Eu também não concordo. Torcedor fanático é fanático e ponto final. Vibra e sofre independente do tamanho do seu time.
Quando a Lusa caiu, junto com o Palmeiras, ouvi algumas pessoas - jornalistas e comentaristas entre elas - dizerem "agora a Portuguesa acaba". Estavam todos errados, ainda bem. Não só não acabou, como voltou para a primeira divisão e foi capaz de conquistar o coração de caras tão legais como o Chico.
O Chico é o cara de boné e camisa listrada aí na foto (essa foto está no encarte de um DVD da Portuguesa).

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Profissionalismo no futebol
Adriano, a principal estrela do São Paulo e o principal jogador atuando no futebol brasileiro hoje (senão em termos de qualidade técnica, certamente em termos de estrelato), foi expulso no clássico contra o Santos e agora vai ser julgado e pode pegar de 120 a 540 dias de suspensão. Duvido que pegue algo que chegue perto dos 120 dias, mas acho que deveria sim ter uma dura penalidade. Não tenho nada contra o Adriano, mas os jogadores de futebol precisam começar a se comportar como profissionais de verdade.
Se amor à camisa não vale mais, se o que vale hoje são os contratos milionários, se acabou o tempo do amadorismo no futebol, os jogadores precisam deixar de agir como amadores e serem, de fato, profissionais.
No mundo profissional, quanto maior a remuneração, maior a responsabilidade, maior a necessidade de se ter uma postura condizente com o cargo. Não é o que acontece com os jogadores de futebol. Não importa ser o mais bem remunerado do time, o comportamento continua igual ao de um juvenil. Suas atitudes prejudicam o time - o pagador de seus salários - e ainda assim ele não é penalizado. Se o artilheiro milionário passa jogos e mais jogos sem marcar, paciência, é uma fase, a torcida precisa entender.
Se querem ser remunerados como pouquíssimos profissionais no mundo são - ainda que atuem em áreas como Saúde ou Educação - os jogadores de futebol precisam aprender a agir como profissionais. E a penalização por conduta incorreta ou mau desempenho faz parte da carreira de qualquer profissional.
Uma vez li uma reportagem sobre o Michael Jordan que dizia que quando perguntado se não se incomodava com o fato de que sempre que o jogo apertava os seus companheiro de time mandavam a bola para ele resolver a parada, ele respondeu que não se incomodava de jeito nenhum, que essa situação era mais que justa, afinal ele ganhava muito mais que o resto do time, portanto tinha muito mais responsabilidade de resolver as partidas.
É assim com o diretor de uma empresa, que tem mais responsabilidade - e maior remuneração - que funcionários menos graduados. Tem que ser assim com um time de futebol.
Como disse, não tenho nada contra o Adriano e não quero que ele seja penalizado apenas como exemplo. Quero que ele e todos os que agirem como ele sejam sempre penalizados. Afinal, se à mulher de César não basta ser séria, é preciso parecer ser séria, o craque também precisa parecer ser craque. Precisa assumir suas responsabilidades.
Se amor à camisa não vale mais, se o que vale hoje são os contratos milionários, se acabou o tempo do amadorismo no futebol, os jogadores precisam deixar de agir como amadores e serem, de fato, profissionais.
No mundo profissional, quanto maior a remuneração, maior a responsabilidade, maior a necessidade de se ter uma postura condizente com o cargo. Não é o que acontece com os jogadores de futebol. Não importa ser o mais bem remunerado do time, o comportamento continua igual ao de um juvenil. Suas atitudes prejudicam o time - o pagador de seus salários - e ainda assim ele não é penalizado. Se o artilheiro milionário passa jogos e mais jogos sem marcar, paciência, é uma fase, a torcida precisa entender.
Se querem ser remunerados como pouquíssimos profissionais no mundo são - ainda que atuem em áreas como Saúde ou Educação - os jogadores de futebol precisam aprender a agir como profissionais. E a penalização por conduta incorreta ou mau desempenho faz parte da carreira de qualquer profissional.
Uma vez li uma reportagem sobre o Michael Jordan que dizia que quando perguntado se não se incomodava com o fato de que sempre que o jogo apertava os seus companheiro de time mandavam a bola para ele resolver a parada, ele respondeu que não se incomodava de jeito nenhum, que essa situação era mais que justa, afinal ele ganhava muito mais que o resto do time, portanto tinha muito mais responsabilidade de resolver as partidas.
É assim com o diretor de uma empresa, que tem mais responsabilidade - e maior remuneração - que funcionários menos graduados. Tem que ser assim com um time de futebol.
Como disse, não tenho nada contra o Adriano e não quero que ele seja penalizado apenas como exemplo. Quero que ele e todos os que agirem como ele sejam sempre penalizados. Afinal, se à mulher de César não basta ser séria, é preciso parecer ser séria, o craque também precisa parecer ser craque. Precisa assumir suas responsabilidades.
Esses regulamentos...
Eu adoro campeonato de pontos corridos. Acho justo e emocionante. Mas também acho que é interessante termos torneios mais curto, disputados em outro formato, com a famosa "final".
Agora, o que não dá pra engolir são esses regulamentos dos estaduais, que inventam fórmulas mistas, como o Paulista, e não ficam nem cá, nem lá. Os campeonatos estaduais são os mais inventivos em termos de regulamento. E certamente nem sempre a principal intenção é tornar o campeonato mais atraente. Há interesses em privilegiar times do interior ou da capital, conforme o caso.
E com isso esses campeonatos vão perdendo a importância e o interesse do público.
Mas no quesito regulamento estapafúrdio vai ser difícil alguém superar o Campeonato Pernambucano. Nunca vi absurdo igual. Para se ter uma idéia, reproduzo aqui um parágrafo do que foi publicado na Gazeta Esportiva, mas vale a pena ver a obra completa: http://www.gazetaesportiva.net/campeonatos/futebol/regional/2008/pernambucano/conteudo/regulamento.php
"O Campeonato será disputado em dois turnos, sendo que o primeiro turno será realizado em duas fases, com três quadrangulares na primeira fase e três quadrangulares na segunda fase. No segundo turno serão realizados dois hexagonais, um hexagonal do título e um do descenso, de acordo com as disposições contidas nestas Normas Especiais."
Agora, o que não dá pra engolir são esses regulamentos dos estaduais, que inventam fórmulas mistas, como o Paulista, e não ficam nem cá, nem lá. Os campeonatos estaduais são os mais inventivos em termos de regulamento. E certamente nem sempre a principal intenção é tornar o campeonato mais atraente. Há interesses em privilegiar times do interior ou da capital, conforme o caso.
E com isso esses campeonatos vão perdendo a importância e o interesse do público.
Mas no quesito regulamento estapafúrdio vai ser difícil alguém superar o Campeonato Pernambucano. Nunca vi absurdo igual. Para se ter uma idéia, reproduzo aqui um parágrafo do que foi publicado na Gazeta Esportiva, mas vale a pena ver a obra completa: http://www.gazetaesportiva.net/campeonatos/futebol/regional/2008/pernambucano/conteudo/regulamento.php
"O Campeonato será disputado em dois turnos, sendo que o primeiro turno será realizado em duas fases, com três quadrangulares na primeira fase e três quadrangulares na segunda fase. No segundo turno serão realizados dois hexagonais, um hexagonal do título e um do descenso, de acordo com as disposições contidas nestas Normas Especiais."
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Denilson
Sempre achei o Denilson um jogador de muita firula e pouca objetividade. Quando surgiu no São Paulo acreditava-se que seria um craque de um quilate muito maior do que ele realmente foi. Tanto que ele foi alvo de uma milionária negociação com o Real Bétis, da Espanha. Mas nunca foi um titular absoluto na seleção, nunca foi indicado a melhor do mundo, nunca fez o sucesso que fizeram os Ronaldos, Robinho e Kaká, por exemplo.
Mas Denilson é um cara muito simpático e capaz de criar lances que empolgam, que trazem a alegria do futebol arte. Ainda que não se convertam em gols. Como aquele na Copa de 2002, quando ele arrastou quatro turcos atordoados na sua marcação, numa jogada que fez lembrar o Garrincha da Copa de 62 em jogo contra o México (se eu estiver enganada e relação a este jogo, por favor me corrijam). Só que, como o Garrincha era Garrincha, ele envolveu o dobro de marcadores.


Técnica e talento ele tem. Espero que jogue um belo futebol no Palmeiras.
Mas Denilson é um cara muito simpático e capaz de criar lances que empolgam, que trazem a alegria do futebol arte. Ainda que não se convertam em gols. Como aquele na Copa de 2002, quando ele arrastou quatro turcos atordoados na sua marcação, numa jogada que fez lembrar o Garrincha da Copa de 62 em jogo contra o México (se eu estiver enganada e relação a este jogo, por favor me corrijam). Só que, como o Garrincha era Garrincha, ele envolveu o dobro de marcadores.


Técnica e talento ele tem. Espero que jogue um belo futebol no Palmeiras.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Melhorou
Espero que os 3 x 0 contra o Guarani tenham sido realmente o início de uma nova fase para o Palmeiras e não apenas fruto da fragilidade bugrina. Esse time tem tudo para dar certo, mas é preciso acertar o gol, como o Alex Mineiro fez por três vezes nessa partida e, coincidentemente, sempre no mesmo canto.
Não pude acompanhar de perto essa rodada, mas parece que de uma maneira geral o futebol dos grandes melhorou. Palmeiras e Corinthians saíram do jejum e São Paulo e Santos fizeram um clássico cheio de gols.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Tá muito ruim!
Talvez o Palmeiras não tivesse tomado o segundo e o terceiro gols se Diego Cavalieri, e não o Marcos voltando depois de meses inativo, estivesse no gol. Talvez. Mas um time que arranca empates ou perde por pouco graças a milagres de seu goleiro é um time frágil, medíocre, provavelmente com um meio de campo sem criatividade e talento e um ataque ineficiente, como bem prova o rebaixado Corinthians do milagroso Felipe.
A campanha do Palmeiras neste Campeonato Paulista está medíocre e não condiz com os investimentos e com o marketing que foi feito em cima desse time. A esta altura o patrocinador deve estar querendo diminuir o desproporcional logotipo que estampou nas camisas palmeirenses.
Nestas sete primeiras rodadas ainda não se justificaram a troca de Caio Jr. pelo caríssimo Luxemburgo, nem as contratações de Alex Mineiro - pra mim, atacante que em sete jogos só marca em dois, pode ir pra casa -, Diego Souza, Leo Lima, Élder Granja, Lenny, Jorge Preá e Henrique.
Em sete jogos, foram duas vitórias - contra as potências do Sertãozinho e do Marília! -, dois empates e três derrotas seguidas; seis gols marcados e oito sofridos. É muito pouco para tanto investimento. Desse jeito vai ser bem difícil conseguir os títulos prometidos.
Será que é pedir muito para que jogadores profissionais treinem um pouco mais as finalizações? Que um atacante acerte o gol? Que um volante não cometa pênaltis e faltas infantis? Me irrita muito ouvir os jogadores e técnicos falando muito de "profissionalismo" na hora de renovar o contrato ou de acertar uma transferência e justificando muito pouco todo o dinheiro que ganham quando estão em campo.
A campanha do Palmeiras neste Campeonato Paulista está medíocre e não condiz com os investimentos e com o marketing que foi feito em cima desse time. A esta altura o patrocinador deve estar querendo diminuir o desproporcional logotipo que estampou nas camisas palmeirenses.
Nestas sete primeiras rodadas ainda não se justificaram a troca de Caio Jr. pelo caríssimo Luxemburgo, nem as contratações de Alex Mineiro - pra mim, atacante que em sete jogos só marca em dois, pode ir pra casa -, Diego Souza, Leo Lima, Élder Granja, Lenny, Jorge Preá e Henrique.
Em sete jogos, foram duas vitórias - contra as potências do Sertãozinho e do Marília! -, dois empates e três derrotas seguidas; seis gols marcados e oito sofridos. É muito pouco para tanto investimento. Desse jeito vai ser bem difícil conseguir os títulos prometidos.
Será que é pedir muito para que jogadores profissionais treinem um pouco mais as finalizações? Que um atacante acerte o gol? Que um volante não cometa pênaltis e faltas infantis? Me irrita muito ouvir os jogadores e técnicos falando muito de "profissionalismo" na hora de renovar o contrato ou de acertar uma transferência e justificando muito pouco todo o dinheiro que ganham quando estão em campo.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Torcer no Carnaval
Em 2006 eu fui Vai-Vai. Em 2007 fiquei dividida entre a Águia de Ouro e a Mocidade Alegre. E neste ano quem me empolgou foi a Vila Maria e mais uma vez a Mocidade Alegre. Mas sabia que a Vai-Vai podia ser a campeã, com justiça, e tenho a maior simpatia também pela Pérola Negra. Calma, você não está no blog errado, nem eu. Já vamos chegar no futebol. Descobri que no carnaval eu não sou uma torcedora de uma escola, mas sim uma admiradora do espetáculo, que se deixa levar por quem mais empolgar. Ao constatar isso, fiquei pensando como seria curioso ter essa postura em relação ao futebol, não ter um time do coração, mas a cada campeonato se deixar levar por quem jogar mais bonito.
E isso me fez lembrar uma conversa por e-mail que tive recentemente com meu pai sobre a diferença entre o torcedor racional e o passional. Meu pai é mais racional que eu (ele é sãopaulino). Eu sou absolutamente passional. E gosto disso.
Sempre me perguntaram porque eu não trabalha com jornalismo esportivo, cobrindo futebol. E eu sempre expliquei que era porque eu queria ter o direito de ser sempre absolutamente passional. Por exemplo, aqui no blog eu me calo quando o Palmeiras começa dessa maneira medíocre o Paulistão, apesar dos reforços de Alex Mineiro, Élder Granja, Lenny e Diego Souza e da chegada do Luxemburgo. Pra mim por enquanto está tudo igual ao time com o Osmar ou qualquer outro desses atacantes inúteis que passaram pelo Palmeiras nos últimos tempos. Se não me engano, aquele Kahê também estreou no time fazendo dois gols. Onde está mesmo ele agora?
Por isso, neste carnaval fui sexta e sábado ao Sambódromo, curti todas as escolas que eu quis e mal olhei o resultado do futebol. Para poder torcer por esse espetáculo de um jeito diferente.
Tá bom, confesso, me recusei a cantar ou sambar com a Gaviões.
E isso me fez lembrar uma conversa por e-mail que tive recentemente com meu pai sobre a diferença entre o torcedor racional e o passional. Meu pai é mais racional que eu (ele é sãopaulino). Eu sou absolutamente passional. E gosto disso.
Sempre me perguntaram porque eu não trabalha com jornalismo esportivo, cobrindo futebol. E eu sempre expliquei que era porque eu queria ter o direito de ser sempre absolutamente passional. Por exemplo, aqui no blog eu me calo quando o Palmeiras começa dessa maneira medíocre o Paulistão, apesar dos reforços de Alex Mineiro, Élder Granja, Lenny e Diego Souza e da chegada do Luxemburgo. Pra mim por enquanto está tudo igual ao time com o Osmar ou qualquer outro desses atacantes inúteis que passaram pelo Palmeiras nos últimos tempos. Se não me engano, aquele Kahê também estreou no time fazendo dois gols. Onde está mesmo ele agora?
Por isso, neste carnaval fui sexta e sábado ao Sambódromo, curti todas as escolas que eu quis e mal olhei o resultado do futebol. Para poder torcer por esse espetáculo de um jeito diferente.
Tá bom, confesso, me recusei a cantar ou sambar com a Gaviões.
Assinar:
Postagens (Atom)